Os cabo-verdianos passarão a ter, a partir de agora, informações jurídicas de forma gratuita através das Camaras Municipais. Um protocolo neste sentido foi hoje firmado entre o Ministério da Justiça e Trabalho e as Câmaras Municipais de Santiago. Seguirão as restantes Câmaras Municipais do país nos próximos dias.
Entrevista exclusiva com Mário de Carvalho, o cabo-verdiano conhecido como “Obama da Amadora”, quer ser autarca em Portugal e dar voz à diversidade nas terras de Camões.
Corre entre nós um grande “sururu” à volta do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O homossexualismo foi sempre um assunto tabu em Cabo Verde. Todavia, nos últimos dias, a conversa tornou-se mais aberta sobre esta questão, que tem estado de algum modo a mexer com a sociedade cabo-verdiana.
Para Emanuel Barbosa, o post de Miguel Monteiro contra o casamento gay “foi inoportuno, levando à polemização de um assunto que nem o Governo, nem o partido que o suporta tinham em pauta”.
Certo dia, um amigo meu que é estrangeiro disse-me que Cabo Verde faz-lhe lembrar o Brasil nos anos sessenta, onde os miúdos jogavam a bola de meia nas ruas de São Paulo. Tentei explicar-lhe que Cabo Verde deu um grande pulo em termos de desenvolvimento social, desde que foi libertado dos colonos em condição inviável. E que com muito trabalho, suor e sacrifício, conseguimos transformá-lo num pais viável. Senti-me ofendido, quando constatei que lhe custava entender o meu orgulho em justificar a viabilidade de Cabo Verde.
Ex-presidente do PAICV reage ao texto de Domingos Cardoso publicado ontem, 8, por Santiago Magazine. Admite erros do passado, mas diz que se não tivesse tomado medidas para a reconciliação interna pós-presidenciais 2011, as eleições directas no partido em 2014 estariam em risco.
E entende que Ulisses Correia e Silva traiu a confiança do povo de São Vicente e que Augusto Neves se esconde atrás de uma fidelidade canina ao seu partido.