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O renovar da esperança

“Chuva é a nossa riqueza”; “Chuva é o nosso governo” (…). Chuva é, indubitavelmente, a palavra de maior “ímpeto” no imaginário dos cabo-verdianos, principalmente dos homens e mulheres do mundo rural. Uma terra pobre, sem nenhum outro “ramo de pega” para além do mar e as suas gentes, o povo vive da esperança, renovada, anualmente, na “Chuva amiga” que cai quando cai… e nos enche sempre de esperança e alegria. Inspira sempre o seu povo: da literatura a música, da gastronomia a arte plástica, do teatro a poesia, da política a religião… todos buscam...

A contextualização do teatro cabo-verdiano

O teatro cabo-verdiano é tão antigo quanto ao achamento do próprio arquipélago pelos navegadores portugueses, Diogo Gomes e António da Noli, entre 1460 e 1462, embora não tendo sido permitido, legalmente, o seu aviamento tradicional ou verdadeiramente autóctone, até 1975. Pois, tudo o que antes era permitido e que pudesse ser considerado tradição terra a terra, era à lupa joeirado pela administração, que receava insurreição por parte dos escravos, e pela Igreja que não considerava muito católica as tradições africanas, apodando-as mesmo de profanas e pagãs. Não se podia...

Os humores de António Costa e a CPLP

Dizem os especialistas em ornitologia que as atitudes e conduta dos políticos e governantes em tudo se assemelham ao comportamento dos pássaros. Esta correspondência é particularmente visível quando analisadas as rotinas das aves migratórias, entre norte e sul, sobre o mar atlântico.

Faluchos da ilha do Maio. Breves notas

A ligação entre as ilhas do Maio e Santiago, por se distarem a poucas - 15 milhas -, foi sempre regular, graças aos navios movidos à vela, através da chamada “navegação à bolina”, que até rentável era porque aproveitava energia eólica, gratuita.

Guineense denuncia maus tratos e abuso de autoridade da PN

Exmo. Senhor Ministro de Administração Interna de Cabo Verde

Obra poética de José Silva lançada a 5 de outubro no restaurante Santana - USA

As coisas lindas que a vida nos ensinou: Chorar com as letras, cantar e beijar com elas, vencê-las numa luta desigual para emancipá-las na fase de menino néscio, chorando, brincando e aprendendo. Aturar os mestres, gemer com as palavras lindas de baixo das lágrmas e das angustias que o livro teimoso não quis convir conoscos, subordinado ao nosso intelecto que nunca se envergou perante os tempos mais dificeis da soletração. Cantar com as frases caprichosas que guiaram os nossos passos para se atingirem paulatinamente as exigências prementes da inteligencia que marcou o periodo mais...

Diáspora. Participação para o desenvolvimento do país

Os filhos destas nove ilhas cabo-verdianas habitadas, desafiando as secas persistentes e a situação do abandono colonial, não tinham outra alternativa e por motivo de subsistência a solução e oportunidade que se impôs foi a emigração, para terra longe, aliás, a longínqua metrópole colonial, pouca industrializada, baseando-se na política “protecionista” do Estado Novo, sempre subestimou, todas as potencialidades e oportunidades de negócios destas ilhas tropicais…