O MpD de Ulisses Correia e Silva ganhou as eleições de Março de 2016 sob o signo da Regionalização e do Desemprego. Estes dois temas, caros ao processo de desenvolvimento de Cabo Verde, foram devidamente explorados – com uma boa dose de inteligência e sagacidade - nas campanhas eleitorais que conduziram o “partido da liberdade e da democracia” novamente ao poder, após uma década e meia de oposição.
Mal saiu a notíca de que, afinal, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças é também accionista da Tecnicil - empresa que supostamente estará a ser protegida pelo Governo no comércio do leite - o PAICV pediu hoje no Parlamento a demissão imediata de Olavo Correia. Mas, o MpD prefere segurar o seu número 2 no Governo.
O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, disse hoje que para levantar a imunidade aos deputados da nação é preciso não generalizar e analisar caso a caso, mas lembra que a própria Constituição da República de Cabo Verde diz que os deputados têm que colaborar com a justiça, tanto como testemunho ou como arguido.
A governança tão séria como é não pode ser deixada apenas nas mãos dos governos. E dos políticos. A sociedade civil é chamada em todos os momentos, máxime os críticos, a dizer da sua justiça, denunciar as más práticas, reivindicar ou aplaudir, conforme couber. Os governantes - disse de mim em tempos o saudoso Manuel Delgado - são nossos funcionários. Governam em nome de nós todos recursos que são de todos nós . Em democracia, “esperamos e exigimos de uma forma democrática que a sociedade tenha precedência sobre o Estado, que os governados e o governo aceitem o...
Ministro das Finanças confirmou esta manhã, 30, no Parlamento que o Governo já depositou na Caixa Económica 1,5 milhões de contos para indemnizar os trabalhadores da TACV. Os que estão na idade da pré-reforma já começaram a receber as cartas. Nos próximos 15 dias metade dos funcionários irão para casa.
Janine Lélis admite que há uma "percepção pública generalizada" que a Justiça não satisfaz. E que a insuficiência de meios não pode ser desculpa para a morosidade na Justiça.
O presidente do Conselho Superior de Magistratura Judicial (CSMJ), Bernardino Delgado, acaba de anunciar que vai abrir um inquérito para apuramento das recentes denúncias do advogado Amadeu Oliveira, sobre a corrupção e adulteração de provas no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).