Percebe-se que em termos de obras, o atual governo ventoinha tem para apresentar muito pouco, ao contrário dos governos de décadas anteriores, a partir do início dos anos 90. Nenhum aeroporto, nenhum hospital, nenhuma grande estrada nacional, nenhuma escola secundária e nenhuma universidade. A verdade é que o governo do MPD não fez, até agora, nenhuma obra estrutural, tem-se limitado a intervenções menores e a abarbatar competências das câmaras municipais.
Numa sociedade democrática, se há falhas e deficiências por parte dos partidos políticos e de algumas pessoas com responsabilidade as outras pessoas com responsabilidade e a sociedade civil não podem se manter indiferentes. A sociedade civil precisa promover a festa da democracia com uma verdadeira inclusão de todos e a todos os níveis e cargos em prol de uma democracia próspera, desejável e saudável!
Nuias Silva, presidente da Câmara Municipal de São Filipe, vai concorrer a um segundo mandato nas eleições autárquicas deste ano para “dar continuidade ao processo de transformação” do seu concelho. Em entrevista exclusiva ao Santiago Magazine, o autarca aborda todos os temas sem tabu, fala das relações com o Governo, exige mais recursos para os municípios e contesta a ideia de regionalização.
O município de São Salvador do Mundo, no interior de Santiago, comemora hoje 19 anos da sua criação com mais 500 famílias com água canalizada, passando de 18 por cento (%) para 73 % de cobertura.
O presidente da Câmara Municipal da Praia prosseguiu hoje o lançamento de primeiras pedras para obras de requalificação das localidades de Achada Eugénio Lima/Alto da Glória, bairro de Madjana e São Tomé, financiadas pela autarquia.
O processo criminal contra o juiz Alcides Andrade, por homicídio negligente num acidente que ceifou a vida de uma criança de seis anos, na localidade de Pensamento, Praia, foi dado como extinto pelo Supremo Tribunal de Justiça, por prescrição do prazo. Os familiares, citados pelo jornal A Nação desta quinta-feira, 4, falam de “não-justiça”.
Vencido o medo, a miséria, as epidemias, a ignorância, a fome e a seca, contamos hoje 17 885 dias de independência, livres do colonialismo, o que se traduz em 49 anos de uma nova relação entre os Estados de Portugal e de Cabo Verde, com uma diplomacia autónoma e equilibrada.