Os cabo-verdianos estão cansados de ver processos envolvendo altos dirigentes arquivados sem uma devida explicação. É imprescindível que a PGR, em sua função de garantir a justiça e a proteção dos interesses públicos, exija que o Tribunal de Contas forneça informações detalhadas sobre a situação do "dossier do Mercado de Coco". Os cidadãos têm o direito de entender como seus recursos estão sendo administrados e quais medidas estão sendo tomadas para responsabilizar aqueles que possam ter agido de forma inadequada.
...é evidente que o País não precisa de um “engavetador geral da República”, antes precisa muito de celeridade processual, transparência e justiça. Porque é isso que se exige de um Estado de Direito democrático e de instituições que se devem reger pelos princípios republicanos. Entre ambiguidades, desmentidos e engavetamentos, as suspeições sobre a gestão do dossier Mercado do Coco irão manter-se, o que não é nada bom para o ambiente político e para a nossa democracia.
Claro que o gado vai continuar a acreditar na sandice de que o presidente da República foi condenado e o “credível jurista” a ser citado pelo referido online, faz parte do jogo e da baixa política. A mentira está no ADN desta gente e a ignorância também!
O caso do momento, se é que podemos considerá-lo caso, que envolve o Presidente José Maria Neves expõe a forma como se faz política em Cabo Verde, isto é, é para deixar de cócoras, arrasar, sugar todo o sangue, matar. Não tenhamos dúvidas; o MpD, desde a sua criação, sempre viveu de casos, não se importando com a veracidade dos mesmos desde que sirvam para animar a campanha e manchar o nome das pessoas. Este, também não lhe escapará, foi assim com a lei do aborto, da Reforma Agrária e dos acontecimentos de 31 de agosto, em Santo Antão, e da profanação das igrejas, que...
Quando a atual equipa camarária, liderada por Francisco Carvalho, tomou posse, o cenário da recolha de resíduos sólidos era o seguinte: a dupla Ulisses Correia e Silva/Óscar Santos havia entregue todo o processo de recolha a um grupo privado, secretamente gerido por um ex-vereador do saneamento e atual membro deste governo. Para começo de conversa, a nova equipa camarária encontrou o setor com milhares de contos de calotes e contas mal explicadas que levantaram fortes suspeitas de má gestão e políticas lesivas do interesse público.
As suas competências, a relevância do seu papel, na gestão da coisa pública, a legitimidade das suas acções versus o seu Mandato!
O PAICV destacou esta segunda-feira, 26, a “atitude pedagógica” por parte do Presidente da República ao devolver o dinheiro pago à primeira-dama aos cofres do Estado.