Os profissionais de várias da câmara de Santa Catarina, interior de Santiago, cumprem hoje o primeiro de três dias de greve, para exigirem o cumprimento do compromisso acordado sob medicação da Direcção-geral de Trabalho desde 2020.
Amadeu Oliveira informou ao tribunal que vai prescindir de três ou quatro testemunhas importantes, que teriam posições ainda mais radicais, para "não escangalhar todo o sistema judicial cabo-verdiano". Saiba agora o que está por detrás dessa postura mais moderada de Oliveira e o que essas testemunhas têm em mãos e que mantém o advogado num dilema profundo.
Amadeu Oliveira demorou mais de três horas a falar hoje, 5, de manhã durante o seu julgamento, para explicar tim-tim por tim-tim as razões e os factos que o levam a acusar os juizes do Supremo Tribunal de Justiça, sobretudo Benfeito Mosso Ramos e Fátima Coronel, de "falsificar provas, denegar justiça e inserir fraudes processuais" mantendo "inocentes na cadeia".
O julgamento, esta manhã, do processo de Arlindo Teixeira no Supremo Tribunal da Justiça foi suspenso até ás 15 h, tanto por haver um eventual impedimento ou não do juiz Anildo Martins para conduzir o julgamento (por analisar), quanto pelo facto de o Procurador-geral da República, Luis José Landim, ter exigido a expulsão de Amadeu Oliveira do caso porque ele não paga quotas à Ordem dos Advogados de Cabo Verde. Argumento que Oliveira logo contrapôs, alegando, entre outros, que desde 2013 o Tribunal Administrativo lhe deu razão e o mandou exercer a advocacia em todo o território...
"Com todo o impoluto respeito pela Academia e pelas dedicadas figuras que nela congregam o seu esforço, com engenho, talento e suor oficinais, dando o melhor de si para o engrandecimento da literatura em prol do país, não aturo me por de molho e assobiar para o lado, defronte de tamanha hóstil afronta."
Sentindo-se exposto pelas constantes denúncias e acusações tecidas pelo advogado Amadeu Oliveira, o Supremo Tribunal de Justiça, vendo a sua credibilidade abalada, decidiu, com carácter de urgência, agendar a realização da Audiência Pública Contraditória, para o dia 25 de Fevereiro próximo, as 10 horas, a fim de ser decidido o caso do emigrante Arlindo Teixeira que veio de França, em Junho de 2015, passar 45 dias de férias e acabou por ser condenado a 11 anos de prisão pelo Tribunal da Ribeira Grande, Santo Antão.
O Presidente do Conselho de Administração do Hospital Agostinho Neto (HAN) vai para reforma com uma pensão anual de quase 4 milhões de escudos anuais, correspondente a 34 de serviços prestados ao Estado de Cabo Verde.