O actual presidente da Infra-estruturas de Cabo Verde poderá deixar o cargo nos próximos tempos para ir assessorar Harold Tavares, filho da ministra Eunice Silva, no Banco Mundial. Para o seu lugar, consta que estará sobre a mesa Luis Moreira, nome que não colhe apoio nem na ICV nem nas hostes ventoinhas por ser sobrinho do presidente do PAICV, além do facto de o actual presidente dessa empresa pública ser marido de uma sobrinha da ministra que é arquitecta na ICV, o que poderá configurar nepotismo, segundo elementos afectos à candidatura de Orlando Dias. Carlos Silva e Luis Moreira,...
Orlando Dias volta a apoiar-se no “resgate do MpD”, para oficializar a sua candidatura à liderança do partido, através da apresentação da “Nova Carta Política para unir o MpD e a nação cabo-verdiana”. O acto decorreu esta manhã, 6, num dos hotéis da capital, apinhada de apoiantes do político santacruzense. “O MpD tem que voltar a ser um partido verdadeiramente democrático”, defendeu, para mais à frente propor soluções e caminhos para “um novo ciclo político” dessa força política que governa o país há dois mandatos seguidos.
Tantos permaneceram cativos de sonhos e de projetos até que uma intervenção maior ou uma oportunidade vinda de fora rebenta esses cadeados fortes que os mantinham na miséria de uma vida sem horizontes nem perspetivas…! Porém, o melhor será sair do marasmo da passividade, daquele fatalismo de quem acha que os pobres serão sempre subjugados, e ir ao encontro das oportunidades que trarão liberdade e futuro. Na verdade, há sempre uma solução: cá dentro ou lá fora!
Um homem desnorteado, que anda à reboque dos acontecimentos, o exemplo clássico de um mau governante, não tem ética na governação desta terra, hoje a Administração Pública está infestada de compadrios, de amiguismo e de nepotismo (esposas dos Ministros nomeadas Presidentes dos Institutos e das Empresas Públicas), trata de idiota e insulta a inteligência do cidadão, diz uma coisa ontem, no dia seguinte dá o dito por não dito, mente compulsivamente e o seu Tratado da Governação “CABO VERDE NO CAMINHO SEGURO” deve ser complementado com a expressão “CABO VERDE NO CAMINHO...
Num país pobre e com grandes desigualdades sociais, consideramos central moralizar a gestão dos recursos públicos e, por isso, defendemos a redução do número de deputados para 52; a redução do número de membros do governo para 12; a redução do número de vereadores e deputados municipais (9 para 7; 7 para 5; 5 para 3; 21 para 17; 17 para 13; 13 para 9); e a redução do número de institutos públicos e instituições equiparadas para metade. Mas, também, a proibição de acumulação de salários no Estado, incluindo os detentores de cargos políticos, bem como estipular o teto...
Este pequeno monólogo tem o seu fundamento na realidade quotidiana deste país. A comemoração de 30 anos de Constituição e 47 de Independência, pode ser uma oportunidade para se refletir se é este o Cabo Verde que queremos construir, mesmo que seja apenas um exercício de descarga de consciência, ciente de que o desenvolvimento destas ilhas já não suporta mais adiamentos. Efetivamente, sima nu sta nu ka podi fika!
Senhor Ministro Abraão Vicente. O CNAD nunca foi um projeto apolítico, e todos desejamos que jamais o seja. Não tenha receio de publicamente o afirmar. O que, de todo, não se aceitará, é que as opções partidárias transformem o CNAD num espaço de compadrios, de exibição de alter egos de famílias burguesas, que se julgam detentoras da “verdade estética” do povo; assim como será inaceitável que o CNAD venha a ser usado para a renovação ou criação de narrativas que nada têm a ver com a realidade das ilhas. Por último, que não sirva o CNAD como trampolim para alguns...