O PAICV denunciou hoje que a situação da saúde no Hospital Agostinho Neto encontra-se em “estado lastimável”, com uma “assustadora” falta de medicamentos extensivos às farmácias nacionais, sobretudo para doenças crónicas e chamou a imediata responsabilidade governamental e política.
O livro “Uma Menina de Cristal e Outras Crónicas”, a mais recente obra da escritora cabo-verdiana, natural de Santo Antão, Dina Salústio, a ser lançada esta sexta-feira, na Cidade da Praia.
Os dados do inquérito nacional sobre a vulnerabilidade alimentar e nutricional das famílias indicam que 10% da população cabo-verdiana sofre de desnutrição crónica e 7,4% de obesidade infantil nas crianças com menos de cinco anos.
A peça 'Coração de Lava' foi baseada a partir do homónimo livro de José Luís Tavares e Duarte Belo, e ilustra vários instantâneos, etapas e momentos das gentes de Txan das Caldeiras, na ilha do Fogo, nos dias em que antecederam e depois da última erupção vulcânica, e a tragédia dos dias que se seguiram. Uma iniciativa da fundação Calouste Gulbenkian que contou com o apoio do Centro Cultural Português da Praia – CCP.
Com pseudónimo de C. Salgado, o escritor Abrão Correia de Sena, lança no próximo dia 14 de Janeiro do ano que vem, um novo livro de crónicas literárias e contos. É uma compilação de textos publicados pelo autor nos jornais Artiletra, Expresso das Ilhas e A Semana e um conto inédito, “À espera das trevas & Outras umbilicais fantasias”, 120 pgs), que dá nome a este volume.
Em minha mais recente viagem de regresso ao país, vi de perto a injúria que muitos enfrentam nos aeroportos, a lutar para conseguir favores com o excesso de bagagens, ou pagando balúrdios para embarcar com mais um saco de mão ou no porão, tudo para que não percam a oportunidade de trazer aq preciosa encomenda que se destina a algum familiar ou amigo, ou, em certos caso, para garantir algum diinheiro extra, para o tão demandado pão de cada dia. Chega-se a pagar mais da metade do valor de uma passagem de avião nesta brincadeira, sem contar com a cara de pau de alguns nas alfândegas...
De tudo o que vem dito pode-se, pois, concluir que tem sido de grande importância e insofismável relevância a domesticação pelos escritores caboverdianos das muitas formas literárias do português, quer nas suas feições do chamado português literário caboverdiano utilizado pela generalidade dos ficcionistas islenhos; quer no seu coloquial desassombro crítico e satírico, nas suas iconoclastas mitografias e desconstruções dos ícones da herdada mitologia greco-latina, com Arménio Vieira, ainda que com (quase) integral e irrestrita manutenção e cabal utilização do padrão...