A ministra da Justiça reforçou hoje a posição do Governo em dar combate sem tréguas à entrada das drogas nos estabelecimentos prisionais do país, de forma que a sociedade cabo-verdiana tenha uma paz social privilegiada com menos criminalidade.
O Governo prevê gastar 180 mil contos (1,6 de euros) para reabilitar e ampliar a Cadeia Central da Praia, o maior estabelecimento prisional do país, conforme concurso público lançado pela Infraestruturas de Cabo Verde (ICV).
Um homem de 34 anos vai agora “descansar” na Cadeia de São Martinho, após ter sido pego na portaria do mesmo estabelecimento prisional tentando fazer entrega de pertences a um recluso, onde neles estavam camuflados droga, arma branca e telemóvel.
O Governo vai introduzir a pulseira eletrónica como alternativa à prisão, aplicada sobretudo a pequenos crimes, esperando a sua diminuição, bem como a sobrelotação das cadeias e a promoção da reinserção social, conforme sistema hoje apresentado.
A Direção Geral dos Serviços Prisionais e Reinserção Social assinou hoje um protocolo com o Hospital Agostinho Neto, que vai alargar a outras instituições, para implementar penas alternativas à prisão e promover a reintegração social.
O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição) disse hoje, no Mindelo, que o partido vai pedir a retirada da agenda da sessão parlamentar do projecto para a suspensão do mandato do deputado Amadeu Oliveira.
A Cadeia Regional passa a ser agora um estabelecimento prisional central, uma medida do Governo com vista a uma melhor organização, eficiência e dignidade dos presos. Cabo Verde tem agora três estabelecimentos prisionais centrais, os outros dois são Ribeirinha em São Vicente e São Martinho na Praia.