Maresias regionais em tempos de pensamento ilhado: ditos e não ditos

"Premissas no indicativo não permitem conclusões no imperativo" (Henri Poincaré)

Greve, pimenta e arrogância

1. Um amigo meu, disse-me que a quantidade de asneiras que este governo está a fazer faz parte de uma tática maior: enchem-nos de asneiras, umas atrás de outras, que ficamos perdidos sem saber com qual das asneiras devemos nos chatear. E, quando, finalmente decidimos, vem mais uma, muito, mas de longe pior do que a anterior. Ficamos atordoados! Tiraram-nos toda a possibilidade de nos chatearmos em paz! Depois, lá mais para o fim do mandato, qualquer coisinha que o governo faça, vai brilhar que nem ouro de latão untado com vaselina pura! É com grande preocupação e sem qualquer pingo...

Despartidarizar ou partidarizar, eis a questão!

1. Lembremo-nos da profunda dúvida de Sócrates: “ser ou não ser, eis a questão”, dizia o tal filósofo. Isto vem muito a propósito deste tempo abundante em dúvidas. Embora seja esta apenas uma das mais simples constatações das sociedades humanas: a da existência permanente de casos de dúvida – por onde escolher – entre duas situações antagónicas, representando extremos em oposição frontal;

Os erros e gralhas nos manuais são sintomas... não o problema

A sociedade cabo-verdiana, inadvertidamente, delega completamente ao Estado a cara decisão de fazer o que entende nas escolas. Logo, alguns agentes do Estado, com poder de decisão, têm-se habituado a decidir sem escutar ninguém.

Órgãos. CM contrata novos funcionários depois de despedir por excesso de pessoal

Autarquia de São Lourenço dos Órgãos espera decisão do STJ para despedir mais de 100 trabalhadores "em excesso". Enquanto isso vai contratanto. A denúncia é da bancada municipal do PAICV nas vésperas de uma visita a algumas instituições do concelho e para a qual a Câmara só disponibiliza transporte.

“Serei candidato nas eleições de 2020”

Palavras de Carlos Vasconcelos, presidente da Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgãos, em conversa com Santiago Magazine, onde diz que encontrou “uma Câmara desorganizada, principalmente a nível administrativo”, mas que nestes 12 meses o balanço que faz é positivo. Pelo meio, queixa que o “Calcanhar de Aquiles são as dívidas contraídas pela equipa cessante, e não está sendo fácil contornar esta situação”.

Neves analisa o Parlamento: “Há ingerência na vida dos partidos, ofensas pessoais e autoritarismo”

José Maria Neves acha que os partidos do arco do poder em Cabo Verde devem adoptar uma postura “mais pedagógica” entre si e lançar “mais ideias para debates do que uma excessiva personalização do debate político”.