O antigo ministro das Finanças José Tomás Veiga disse hoje que a transportadora aérea de Cabo Verde, TACV, era uma empresa autónoma a nível operacional, técnico, comercial e financeiro e que não dependia do recurso do estado.
Antigo secretário de Estado dos Transportes na década de 90, entende que a companhia cabo-verdiana chegou à actual situação porque a sua gestão foi entregue às pessoas que não entendiam dos negócios dos transportes aéreos. E Arnaldo Silva pede ao Governo para divulgar o contrato com a Icelandair.
O Governo já não vai comprar os 19% do capital da Binter Cabo Verde que, juntamente com os 30% garantidos pelo contrato de concessão da linha doméstica, perfaziam os 49% da participação do Estado na empresa.
A lista das entidades a serem ouvidas é “bastante longa” e nomes constantes dela foram propostos pelo MpD. O PAICV queria uma segunda CPI que abrangesse o negócio com BinterCV.
Alfredo Carvalho, o primeiro dos antigos administradores da TACV a ser ouvido hoje, 16, na CPI, revelou que no seu tempo a empresa perdeu “uma grande e única oportunidade de adquirir a Air Senegal”. E Daniel Livramento culpou o Governo do PAICV, ainda antes da abertura politica, pelo insucesso da TACV.
As primeiras audições parlamentares, no quadro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a TACV, iniciam-se no dia 16 de Novembro, com os antigos gestores da companhia aérea nacional Alfredo Carvalho e Daniel Livramento a inaugurarem a sessão.
"Todos que prevaricaram vão pagar, independentemente das consequências. A culpa não poder morrer solteira e há responsabilidades contraordenacionais que serão assacadas", disse João Serra na audição parlamentar. O governador do banco central cabo-verdiano, João Serra, informou esta sexta-feira, 4, que instaurou seis processos de contra-ordenação aos anteriores administradores do Novo Banco, para que paguem pela "má gestão" da instituição financeira, já extinta. João Serra deu a informação na sua audição perante a Comissão Parlamentar de...