Em oito anos o país despencou do ilusório e pomposo discurso da criação de "ecossistemas de negócio"; mecanismos de financiamento de toda a espécie; e "dinheiro que nunca mais acaba"; para a dura realidade que é a incapacidade de não ter trazido e mantido um investidor forte e credível para o setor aéreo e, sinal dessa incompetência, é o Governo a assumir agora a criação de uma empresa pública - só com capitais do Estado.
A violação sistematizada e recorrente da Constituição da República, o desprezo pela defesa do interesse público e pela separação de poderes que têm sido práticas visíveis do Governo do MpD ao longo desses 8 anos, não são crimes contra Estado de Direito Democrático? Enfim, quem viola e ignora os mais elementares direitos dos cabo-verdianos, como tem feito este Governo, não estará a cometer crime contra Estado de Direito Democrático? Ficam estas questões para a consideração da nação, dos cabo-verdianos. Cada um que responda a si mesmo!
As autoridades portuguesas tomaram a decisão de penhorar a faixa horária aeroportuária concedida à Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) em Lisboa, devido a uma dívida acumulada pela companhia cabo-verdiana no valor de aproximadamente 211.000€ (23.265.915$00).
O Governo concedeu mais um aval, desta vez de 650 mil contos, à TACV para a realização de investimentos na aquisição de um segundo avião.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabian, disse hoje na Praia que a TACV já manifestou às autoridades daquele país a sua intenção de voltar a voar para Bissau e que, inclusive, já há instruções para que se avance.
O PAICV disse hoje, durante o debate parlamentar com o primeiro-ministro sobre a transparência e a qualidade da Democracia em Cabo Verde, que as privatizações “falharam todas clamorosamente”. Por seu turno, o líder da bancada do MpD, Paulo Veiga, destacou a questão da transparência como “um dos grandes diferenciadores” de Cabo Verde em relação aos demais países da região dos Estados da África Ocidental.
A transportadora aérea TACV pediu a prorrogação por um ano do prazo de pagamento de mais um empréstimo, de 441 milhões de escudos, alegando os impactos na subida dos preços dos combustíveis.