O ministro dos Negócios Estrangeiros pediu a sua exoneração do Governo esta manhã - a segunda demissão em um mês. O chefe do Executivo, Ulisses Correia e Silva, aceitou. Conheça as razões que levaram Luis Filipe Tavares, vice-presidente do MpD, a pedir para deixar o Governo a 90 dias das eleições.
Depois da vitória do MpD nas eleições legislativas de 2016, todos os cabo-verdianos estavam ansiosos e curiosos para ver quem é que José Ulisses Correia e Silva ia chamar para o seu elenco governamental, tendo em conta as promessas feitas e os compromissos que ele havia assumido com o povo, durante as campanhas eleitorais.
A secretária-geral do MpD afirma que o partido encara com naturalidade a saída de Maritza Rosabal do Governo, enquanto ministra da Educação, Família e Inclusão Social. Já para a líder do PAICV, Janira Hoffer Almada, a demissão da governante na passada sexta-feira, 4, a escassos três/cinco meses das legislativas, ocorre "no pior momento" e veio "confirmar a falta de coragem do prmeiro-ministro para tomar decisões cabíveis em tempo".
A ministra da Educação acaba de pedir demissão do governo, quando faltam cerca de cinco meses para as próximas eleições legislativas, segundo uma fonte do Ministério da Educação.
Ulisses Correia e Silva confirma, no facebook, a notícia avançada em primeira mão por Santiago Magazine, sobre a demissão da ministra da Educação, Maritza Rosabal, alegando “razões pessoais”. Assim, escreve o chefe do Governo, o atual secretário de Estado da Educação, Amadeu Cruz, sobe para a posição de ministro, ficando as pastas da Família e Inclusão Social com o ministro do Estado e da Presidência do Conselho de Ministro, Fernando Elísio Freire.
A ministra da Educação, Família e Inclusão Social, Maritza Rozabal, afirmou hoje que os dados provisórios indicam que a taxa de aprovação do ano lectivo transacto ultrapassou 90 por cento (%).