De tudo o que vem dito pode-se, pois, concluir que tem sido de grande importância e insofismável relevância a domesticação pelos escritores caboverdianos das muitas formas literárias do português, quer nas suas feições do chamado português literário caboverdiano utilizado pela generalidade dos ficcionistas islenhos; quer no seu coloquial desassombro crítico e satírico, nas suas iconoclastas mitografias e desconstruções dos ícones da herdada mitologia greco-latina, com Arménio Vieira, ainda que com (quase) integral e irrestrita manutenção e cabal utilização do padrão...
Gualberto do Rosário vai deixar a presidência da Câmara do Turismo de Cabo Verde para “abraçar outros projectos e prioridades” nesta fase da sua vida “incompatíveis” com a sua permanência no conselho directivo daquela instituição.
A Câmara do Turismo de Cabo Verde, presidida por Gualberto do Rosário, decidiu adiar sine die a sua assembleia geral electiva alegando, pasme-se!, “o surgimento de uma nova variante da Covid-19, a Ómicron (...), com assinalável incidência no nosso país”, quando os testes ainda não comprovaram a presença dessa estirpe do Sars-Cov2 no arquipélago.
O grupo – Carlos Veiga, Ulisses e Olavo – a que se veio juntar o Gualberto do Rosário, na Coordenação Económica, vendeu as maiores empresas que o Governo de Pedro Pires havia criado, assassinaram as que não conseguiram vender, como a EMPA, a SONACOR, a TRANSCOR, a JUSTINO LOPES, entre outras, entrando o nosso país no novo milénio com as calças nas mãos – sem empresas, sem dinheiro, sem credibilidade internacional e com uma dívida interna irremunerável. Votar Carlos Veiga para Presidente da República é ressuscitar esse trio que em "plena democracia" da década de 90 levou o...
Sempre resguardado das ações e dos atos comprometedores, 1990, ano da abertura política em Cabo Verde, encontra um Carlos Veiga bem aconchegado à mesa do Rei, e os fundadores do MpD o vão buscar para dirigir o novo partido, e ele, que já vinha experimentando o cheiro a podre do sistema - conhecia a mesa e todas as "iguarias" que ali eram servidas - volta então a surfar a onda de desencantamento popular e faz-se Primeiro-ministro de Cabo Verde. Deslumbrado com o poder, entre 1991 e 1999, corre com todos aqueles que lhe haviam franqueado as portas do partido, e cai. O MpD, já sob a...
O advogado do antigo primeiro-ministro de Cabo Verde, Gualberto do Rosário, que foi acusado pelo Ministério Público da prática do crime de burla qualificada, na sequência de denúncia da empresa portuguesa Armando Cunha, disse que foi o último a ser notificado deste processo.
O Ministério Público acusou Gualberto do Rosário, antigo primeiro ministro de Cabo Verde, de prática do crime de burla qualificada, na sequência de denúncia da empresa portuguesa Armando Cunha, anunciou esta segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR).