Falta ouvir Amílcar Cabral, sim, (calma, não é sermão, e eu também não sou cabralista com carteira assinada), mas ouvir aquele Amílcar que dizia que "ninguém liberta ninguém"… a não ser que seja com um bom beat de fundo. Falta saber quem foi Carlos Veiga, Renato Cardoso, Pedro Pires, Jaime Figueiredo, José Estrela, Simão de Barros, José Leitão da Graça… não para votar neles no TikTok, mas para saber que já houve gente que pensou o país antes de haver Wi-Fi. Falta ler a Mana Guta, o Manuel Veiga, o Herménio Vieira, o Osvaldo Alcântara, e aqueles posts heroicos e...
O escritor cabo-verdiano Germano Almeida e a LeYa e chegaram a acordo para publicar o livro “Crime nas Correntes d’Escritas”, depois de terem concluído que os “visados estão confortáveis” com a edição, anunciou hoje o grupo editorial.
O escritor cabo-verdiano Germano Almeida, prémio Camões, disse hoje à Lusa que abandonou a editorial Caminho, queixando-se de “prepotência” da administração do grupo Leya ao travar a publicação do seu último livro com uma "invenção", sem o ouvir.
A editora portuguesa Leya suspendeu a edição do livro “Crime nas Correntes d’Escritas”, do escritor Germano Almeida, Prémio Camões, depois de ameaçada com um processo judicial por pessoas que se sentiram agredidas pelo conteúdo da obra, confirmou a editora.
Nes anu di 50 anu di indipendensia li debe ser un mumentu pa nu matuta i asumi dizafiu ki José Luiz Tavares ta dexa-nu na es obra: luta pa rakupera dignidadi i soberania linguístiku. Nu ka pode torna skuma nos inisiativa kriativu, pa nu liberta konpletamenti un país ki si boka sta maradu i si língua sta travadu. Dia ki nos karta magna rakunhese, sen tuntunhi nen manbá, statutu di kauberdianu, nu pode fla ma luta dja avansa.
O escritor cabo-verdiano José Luiz Tavares lança na sexta-feira, 21, na cidade da Praia, o seu mais recente livro, “Uma Selvajaria Civilizacional”, no qual assume uma luta contra o “supremacismo linguístico” em Cabo Verde.
Os autores Germano Almeida e José Luiz Tavares, assim como as autoras portuguesas Hélia Correia e Nuno Júdice e o autor moçambicano Álvaro Taruma, estão entre os dez finalistas do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, que premiou este ano, o escritor cabo-verdiano Joaquim Arena.