AMADEU OLIVEIRA, UM TRUNFO NAS MÃOS DO PR?

Nem graça nem clemência. Em novembro 2021, quando o actual Presidente da República tomou posse, pensei com os meus botões: "vai agraciar o Amadeu no final do ano" Visto o sentimento de revolta e indignação que a prisão do Amadeu suscitara nos espíritos, eu antevia um indulto para apaziguar os ânimos. E o Presidente eleito entraria com o pé direito no Palácio do Platô.

Ignorância tem açúcar! (Porque às vezes é doce ficar burro... até levar a dentada de um livro.)

Dizia-se que era leitor assíduo de Cheikh Anta Diop. Mas era só o caderno de dívidas do bar. Cada copo fiado, uma linha. Cada calote, uma repetição obsessiva da única frase que aprendeu a escrever: “Liketi ki fia.” Quando tentou levar o caso à justiça, o juiz, também devedor, devolveu-lhe o caderno com o sarcasmo burocrático de quem carimba sonhos em papel higiênico: — Isto não é prova. — Mas é testemunho, respondeu ele.

O país do dá-me

Falta ouvir Amílcar Cabral, sim, (calma, não é sermão, e eu também não sou cabralista com carteira assinada), mas ouvir aquele Amílcar que dizia que "ninguém liberta ninguém"… a não ser que seja com um bom beat de fundo. Falta saber quem foi Carlos Veiga, Renato Cardoso, Pedro Pires, Jaime Figueiredo, José Estrela, Simão de Barros, José Leitão da Graça… não para votar neles no TikTok, mas para saber que já houve gente que pensou o país antes de haver Wi-Fi. Falta ler a Mana Guta, o Manuel Veiga, o Herménio Vieira, o Osvaldo Alcântara, e aqueles posts heroicos e...

Germano Almeida e LeYa avançam com publicação de livro após "clarificação"

O escritor cabo-verdiano Germano Almeida e a LeYa e chegaram a acordo para publicar o livro “Crime nas Correntes d’Escritas”, depois de terem concluído que os “visados estão confortáveis” com a edição, anunciou hoje o grupo editorial.

Germano Almeida acusa Leya de inventar caso contra o seu último livro e abandona grupo

O escritor cabo-verdiano Germano Almeida, prémio Camões, disse hoje à Lusa que abandonou a editorial Caminho, queixando-se de “prepotência” da administração do grupo Leya ao travar a publicação do seu último livro com uma "invenção", sem o ouvir.

Leya suspende publicação de livro de Germano Almeida após ameaças de processo judicial

A editora portuguesa Leya suspendeu a edição do livro “Crime nas Correntes d’Escritas”, do escritor Germano Almeida, Prémio Camões, depois de ameaçada com um processo judicial por pessoas que se sentiram agredidas pelo conteúdo da obra, confirmou a editora.

Un Fortaleza pa Djuda-nu Liberta un País ki si Boka sta Maradu i si Língua Sta Travadu

Nes anu di 50 anu di indipendensia li debe ser un mumentu pa nu matuta i asumi dizafiu ki José Luiz Tavares ta dexa-nu na es obra: luta pa rakupera dignidadi i soberania linguístiku. Nu ka pode torna skuma nos inisiativa kriativu, pa nu liberta konpletamenti un país ki si boka sta maradu i si língua sta travadu. Dia ki nos karta magna rakunhese, sen tuntunhi nen manbá, statutu di kauberdianu, nu pode fla ma luta dja avansa.