A reforma do modelo autárquico não é apenas uma questão de austeridade, mas de justiça, transparência e eficiência. Para isso, é necessário um esforço conjunto da sociedade civil, das autoridades judiciais e dos próprios líderes políticos, que devem demonstrar um compromisso genuíno com a ética e o bem-estar público. Afinal, o país não pode suportar indefinidamente o luxo de eleições dispendiosas e uma administração local marcada por privilégios e ineficiências. O futuro de Cabo Verde depende de escolhas mais responsáveis e sustentáveis.
Fatiando o orçamento para viagens e estadias, tendo em conta tratar-se de um país pobre que gera escassas receitas, poder-se-ia poupar qualquer coisa à volta dos 500 mil contos, uma verba que, se canalizada para a área social e transformada em investimento público, retiraria muita gente da pobreza extrema. É que, para Ulisses Correia e Silva, os dinheiros públicos servem para tudo o que é desnecessário, até para tentar comprar consciências.
A Cruz Vermelha de Cabo Verde vai lançar uma operação para combater a dengue, focada em acabar com a epidemia e proteger 30.000 pessoas nas comunidades mais remotas, disse hoje à Lusa o presidente do organismo.
Num ano marcado por duas guerras, na Ucrânia e no Médio Oriente, e quando todas as fichas estavam apostadas em António Guterres, secretário-geral da ONU, o Prémio Nobel da Paz é atribuído à organização japonesa Nihon Hidankyo pelos esforço de abolição de armas nucleares e apoio aos sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki.
Quando um político fala e faz, ganha credibilidade e seriedade perante os seus eleitores. Jamais deve aproveitar da ingenuidade dos pressupostos incautos para satisfazer os seus intentos mirabolantes e sem moral. Quando se espera que nada foi observado, com base na ingenuidade dos eleitores, é aí que o político se surpreende. Falar sem fazer, é uma falácia e pura demagogia política. O fazer entra no campo da seriedade e da consciência, que afinal, não se pode ludibriar sempre; usando o mesmo método. O mesmo método se torna evidente, por isso mesmo, esperar resultados positivos...
As duas perguntas filosóficas cabem muito bem no contexto atual: "Quem somos e para o onde vamos". Não é por acaso que a saúde mental tem vindo a protagonizar a agenda nacional e mundial. A solidão precoce é a primeira e a mais profunda causa da má saúde mental. Precisamos de um despertar da consciência sob pena de entrarmos numa crise ainda mais aguda e de elevado risco para a sobrevivência humana.
“O tempo historico é a interpretação qualitativa dos eventos passados, que vai além das datas e busca entender o contexto, as causas e as consequencias dos acontecimentos. Ele é crucial para compreender a continuidade e a mudança nas sociedades humanas, identificando padrões, causas e consequencias dos eventos passados. Para além disso, ele contextualiza o presente e auxilia na tomada de decisões informadas para a construção do futuro.”