Arquitecto, músico, activista, ex-Conselheiro da República. Frederico Hopffer Almada, muito mais conhecido por Nhonho Hopffer desenha-nos a Praia que adoraria ver e descreve todos os seus pontos fortes e fracos. Ama esta cidade, a ponto de considerar a capital como uma das mais belas do mundo. Convite para uma conversa honesta e transparente, com afirmações incisivas de um arquitecto crítico, lúcido e sabedor do melhor que a Praia precisa para ser ainda mais atraente e apetitosa. Última entrevista exclusiva feita para a agenda Cultural da Praia - Cult, - na sua sua casa, em Terra...
Num contexto cultural difícil, onde as instituições enfrentam graves dificuldades de afirmação, o CNAD pode ser a alternativa viável para dar eco a projetos mais ambiciosos, criando condições para a eclosão de novos territórios, novas conexões sociais e até novas formas de expressão artística. Deve o CNAD, assim como outras instituições similares, procurar estabelecer redes de conexão e partilha de sinergias. Pois, é de todo inconcebível que, ante o deficitário e carente panorama cultural cabo-verdiano, continuemos a assistir ao silêncio e à ausência de diálogo, entre...
No adágio foguense «Kem ki ka ta obí ta odjá… »- Nha má ta fla sempre… E sempre continuamos sem ver e rever as coisas que vêem acontecendo neste país. Estamos cegos por quê e por quem ainda em pesquisa.
O Cabo Verde do pós-COVID 19 precisa de um Presidente que seja moderador, cooperante, garante da unidade da Nação e do Estado, amigo e guardião da Constituição da República. O Dr. Carlos Veiga preenche, na íntegra, esse requisito. Já não sei se poderei dizer o mesmo em relação a JMN! Este vem dizendo que governou com 3 antigos presidentes, nem sempre da mesma côr política, para fazer enganar os incautos. Em 2001, quando chegou a chefiar o Governo, encontrou o ex-Presidente, Mascarenhas Monteiro, já no fim do seu segundo e último mandado. Em 2011, tudo fez para que o seu...
O título identifica o objecto de estudo, um dos mais importantes elementos do património cultural de Cabo Verde, que funcionou como presídio político português entre 1936 e 1976. O subtítulo indica a preocupação pela utilização condigna dos espaços, pela integração urbana e social e pela protecção da memória de uma forma inovadora. Demonstra também o desejo de contribuir para a uma nova forma de abordagem no património cultural, criando uma sintonia entre as edificações outrora usadas para a função prisional e as novas edificações na envolvente, melhorando o processo...
Os resultados provisórios das eleições para os órgãos sociais da Ordem dos Arquitectos de Cabo Verde (OAC) apontam para a vitória da lista A, liderada pelo arquitecto Job Amado.
Tenho falado até aqui apenas de negócios obscuros envolvendo terrenos em torno da cidade da Praia, alguns quase roçando questões de soberania, dada a extensão dos mesmos e o facilitismo com que a Câmara Municipal da Praia os entrega a pessoas amigas, sem qualquer respeito pela lei, como se houvesse em Cabo Verde duas leis diferentes: uma para certas pessoas, outra para outras.