No dia em que o parlamento cab-verdiano realiza mais uma sessão solene para comemorar 25 anos da constituição democrática, eis que Santiago Magazine acede a uma carta do PAICV, assinada pela líder do grupo parlamentar, Janira Hopffer Almada (JHA), onde a Televisão de Cabo Verde (TCV) é acusada de “atropelos à lei magna, porquanto está a discriminar a oposição e a condicionar a sociedade de ter livre acesso às informações de forma independente, verdadeira e justa”.
Nos próximos dias, o Parlamento estará reunido para analisar o Estado da Justiça em Cabo Verde. Esta reunião está institucionalizada e todos os anos acontece por esta altura. Porém, nada de novo acontece. Cumpre-se uma disposição constitucional para tudo continuar na mesma. A mesma justiça, lenta, corrupta, preguiçosa e falsa. Uma justiça mergulhada numa luta titânica entre a realidade e a utopia, entre um discurso falacioso e uma prática peregrina, ociosa, mentirosa e cega!
Amadeu Oliveira atacou o sistema judicial, onde a Ordem dos Advogados de Cabo Verde (OACV) aparece no centro da contenda. A bastonária, Sofia de Oliveira Lima, surge agora a declarar que Oliveira anda a exercer a profissão ilegalmente, alegando que não vem pagando as cotas.
O presidente do Conselho Superior de Magistratura Judicial (CSMJ), Bernardino Delgado, acaba de anunciar que vai abrir um inquérito para apuramento das recentes denúncias do advogado Amadeu Oliveira, sobre a corrupção e adulteração de provas no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Líder do PAICV denunciou esta quarta-feira, 11, a “instrumentalização” da comunicação pública, particularmente a Televisão. O MpD e a direcção da TCV apresentam dados que mostram o contrário.
A sociedade cabo-verdiana, inadvertidamente, delega completamente ao Estado a cara decisão de fazer o que entende nas escolas. Logo, alguns agentes do Estado, com poder de decisão, têm-se habituado a decidir sem escutar ninguém.
Os polémicos livros de matemática vão permanecer no mercado “com erratas para os professores”, disse Maritza Rosabal ao Jornal da Noite. Hoje, está prevista uma manifestação a exigir, precisamente, a retirada desses manuais.