O presidente do Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil (SNPAC) afirmou que os pilotos não cumpriram a requisição civil porque não estavam em condições de realizar voos e o ambiente actual não é recomendado na aviação.
O Governo emitiu ao final da tarde desta segunda-feira, 26, um comunicado para esclarecer que as reivindicações dos pilotos, “satisfeitas todas elas”, teriam um impacto financeiro global na ordem de 415.372.824$82. E sobre a recusa dos pilotos em prestar os serviços mínimos após a requisição civil decretada pelo Executivo, vai haver mão dura: “O Governo tudo fará, usando todos meios legais disponíveis, para que tal aconteça no mais curto espaço de tempo possível, evitando que comportamentos desse teor possam fazer escola em Cabo Verde”, lê-se na nota.
O Governo decidiu hoje decretar a requisição civil na greve dos pilotos dos TACV por forma a assegurar o interesse público de garantir a ligação com o exterior.
Conselho de Ministros.Resolução nº 37/20/25.Sumário: Reconhece a necessidade pública da Requisição Civil dos trabalhadores Pilotos dos Transportes Aéreos de Cabo Verde, a qual deve ter um periodo de 72 horas, entre as 00h00 do dia 24 de Maio de 2025 e as 23h59 do dia 26 de maio de 2025.
O presidente do conselho de administração dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) afirmou hoje que a empresa não é contra as reivindicações dos pilotos, mas que precisa ver se há condições ou não de as implementar.
Defender o povo e os seus interesses, tentar dar resposta às necessidades da população, demonstrar que o país tem condições para fazer mais e muito melhor com os recursos que temos, defender que não podemos ter um país pobre com governantes com estilo de vida de países do primeiro mundo, isto é populismo e demagogia? Dizer que o país cresce e que o povo não sente e nem vê os resultados espelhados no seu dia-a-dia, isto é populismo? A política e os discursos que visam responder às necessidades e demandas das pessoas são fundamentais para a legitimidade e eficácia da...
Cabo Verde dispõe de todas as condições geoestratégicas, humanas e políticas para se afirmar como hub aéreo regional e como modelo de excelência na aviação civil africana. Mas tal só será possível se a regulação deixar de ser um obstáculo e passar a ser um verdadeiro instrumento de transformação. O país precisa de uma Agência de Aviação Civil ao serviço do futuro — e não presa a um passado de inércia, opacidade e bloqueios.