A (in)segurança falou mais alto em 2019, mas no fim acabou por ser a Morna a pôr todo o país a cantar e a dançar com a sua elevação a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Justiça, Sociedade, Cultura, Política e Economia são os sectores mais em destaque no país, no ano em que a seca voltou a massacrar o mundo rural. Ah, também elegemos a figura do ano.
O mal-estar social alastra-se, o colapso da Natureza avança e a democracia declina. Se ainda assim o termômetro que afere o “sucesso” das sociedades nos diz que tudo vai bem — então, é preciso trocá-lo por outro. Já há como fazê-lo.
O cônsul de Cabo Verde em Boston, Hermínio Moniz, considera que os problemas mais acentuados da comunidade cabo-verdiana nos Estados Unidos são a violência doméstica, delinquência juvenil e criminalidade.
O presidente do Conselho de Administração do Hospital Agostinho Neto confirma o despedimento de 23 técnicos do principal estabelecimento de saúde do país, mas esclarece que estavam em regime de contrato de substituição, que "tem termo certo e termina com o regresso do trabalhador efectivo".
Cabo Verde é um pequeno país insular que dispõe de recursos naturais limitados, enfrentando desafios de desenvolvimento que derivam de fatores tais como isolamento relativo, mercado de pequena dimensão, que recorre à ajuda externa para financiar grandes programas do Governo, através do Orçamento do Estado.
A trama, segundo Amadeu Oliveira, envolve crime organizado, introdução de falsidades em processos judiciais, arresto de barcos e recuo de investidores estrangeiros, com consequências nefastas para a credibilidade de Cabo Verde como Estado de Direito, prejuízos para empresas nacionais e estrangeiras, degradação do ambiente de negócios, além do decaimento técnico e moral do sistema judicial.
O parlamento cabo-verdiano reservou o dia 17 de dezembro para falar da situação social do país, a pedido da bancada do MpD.