O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) diz duvidar da seriedade e do interesse do Governo em aprovar a lei da regionalização, porque só hoje é que a Comissão Paritária reuniu-se no sentido de acolher as propostas.
O Governo completa três anos de mandato em Abril próximo. Na mesma altura, o Partido Popular realiza eleições internas, sendo o actual presidente, Amândio Barbosa Vicente, candidato à sua própria sucessão. Embora sem assento no parlamento, o PP é um dos mais críticos da acção do Executivo de Ulisses Correia e Silva, denunciando erros e incongruências e fazendo propostas de medidas alternativas.
A bancada parlamentar do MpD rejeitou esta quinta-feira, 14 de março, o pedido do PAICV para que o Governo entregasse a avaliação feita em Março’2018 sobre a TACV e o acordo parassocial assinado com a empresa que ganhou a privatização desta transportadora.
O ministro do Turismo e Transportes cabo-verdiano disse esta quarta-feira, 13 de março, que a liquidação da TACV, a transportadora aérea nacional, custaria 181 milhões de euros, entendendo, por isso, que a privatização foi conseguida "com mestria e em tempo recorde".
"Por exemplo, a ASA (que o Governo que dar aos privados de bandeja após décadas de investimentos públicos directos), no último Relatório & Contas (2017) disponível, teve um lucro líquido anual de 2.226.772 milhões de contos."
Ontem, terça-feira, ouvi na Rádio Nacional o debate semanal, “Direto ao Ponto”, entre representantes dos Partidos Políticos, no caso Carlos Monteiro (Deputado do MPD), João do Carmo (Deputado do PAICV) e João Santos Luís (Deputado da UCID).
O deputado do PAICIV eleito pelo círculo eleitoral do Maio Fernando Frederico considerou esta segunda-feira que os maienses estão a passar por “momentos difíceis” e muitas famílias não estão a conseguir levar a panela ao lume três vezes ao dia.