A presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) afirmou hoje que tem havido “uma redução clara” do apoio do Estado às famílias carenciadas.
Falar em processos disciplinares contra deputados é uma distorção maliciosa
Júlio Correia, José Sanches, José Maria Fernandes da Veiga, José Maria Gomes da Veiga, Odailson Bandeira, Filomena Martins e Carlos Delgado, todos militantes e deputados nacionais nas fileiras do Partido Africano da Independência de Cabo Verde, resistem em responder à nota de culpa formulada pelo Conselho Nacional de Jurisdição (CNJ), no âmbito do processo disciplinar que este órgão do partido entendeu instruir por alegadamente terem violado os estatutos do partido, na sequência da discussão e aprovação da lei da regionalização do país.
1. A democracia é "um método ou conjunto de regras de procedimentos para a constituição de governo e para a formulação de políticas", também, definida por governo do povo. No caso dos partidos políticos, estando o povo distante dos centros de poder, ė fundamental estabelecer um forte compromisso entre os militantes de base e os órgãos da direcção, para o povo do partido sentir-se (representado) no exercício do poder e a direcção eleita sentir-se (permanentemente) legitimada na sua acção.
Num post intitulado, “Partidos políticos, o PAICV e o Mandatos dos deputados”, José Maria Neves, apresenta uma narrativa argumentativa, que, respeitando, descordo na sua essência nos pontos que exponho aqui.
1. Os partidos expressam as diferentes sensibilidades político-ideológicas presentes na sociedade. São associações de cidadãos que professam os mesmos ideais filosóficos e políticos quanto ao porvir da sociedade e voluntariamente se organizam para participarem na formação da vontade política nacional. Têm, por isso, importantes funções políticas, representativas, institucionais e pedagógicas.
Para a Conferência em Paris, foi, claramente, definida uma ampla estratégia de marketing, que incluiu (naturalmente) a própria Televisão Pública, que não divulgou várias outras notícias, nos dias 11 e 12 de Dezembro, com o objectivo (claro), de “manter o foco” naquilo que interessava massificar - a Conferência de Paris! Mas, Governar é, antes de tudo, um acto de responsabilidade, consubstanciada em seriedade!