A Associação dos Jornalistas de Cabo Verde, AJOC, considera como “seletiva e desproporcionada” a acção da Procuradoria-Geral da República em relação aos jornalistas Herminio Silves e Daniel Almeida e promete fazer chegar estas informações a todas as instituições internacionais com as quais mantém relações “para que se saiba que o jornalismo em Cabo Verde vive em estado de calamidade”.
Nesta república arquipelágica, o mar liga e desliga; a política une e desune. Sim, a política... a mesma que, há mais de 500 anos, nos mata a fome. A política, hoje, é pulseira do nosso terrorismo judiciário: perseguem um articulista, cidadão honesto, apenas por analisar a postura política do ex-Presidente da Assembleia Nacional, e tratam com leniência a máfia e a corrupção — corrompidamente enrolados um no outro, com processos-crime compassivos com à máfia dos terrenos agendado/desagendado para julgamento — marcados apenas para mandar “recados”. Imaginem a quem? À...
A escritora Eurídice Monteiro apresenta na quarta-feira, 14, na cidade da Praia, o seu novo romance “Em Algum Lugar”, terceiro volume da trilogia iniciada em 2016, centrado numa jovem jornalista cabo-verdiana e no tempo contemporâneo.
O Presidente da República defendeu hoje a necessidade de clarificar o código do processo penal quanto ao segredo de justiça, para evitar conflitos com jornalistas, e apelou ao reforço da literacia mediática.
Cabo Verde está num precipício. A crise de credibilidade política alimenta o risco de soluções autoritárias ou de populismos vazios. No entanto, o país tem histórico de resiliência. Foi a força coletiva que ergueu uma democracia num arquipélago sem recursos naturais. É essa mesma força que pode resgatá-la. A mudança começa quando um cidadão exige transparência, quando um jovem candidato independente desafia as máquinas partidárias, e quando a sociedade percebe que a política não é um espetáculo distante, mas o alicerce do pão, da saúde e da dignidade. Como escreveu o...
Com o engajamento de todos, será possível construir um ambiente político e social mais saudável em Cabo Verde, onde a diversidade de opiniões seja vista como um elemento enriquecedor e não como motivo de divisão e conflito. Que cada um de nós faça a sua parte na construção de um futuro melhor para Cabo Verde. Um futuro onde a polarização política não tenha espaço e onde a democracia seja reforçada a cada dia com base na verdade, confiança e respeito pela diversidade de opiniões.
As sociedades modernas funcionam com um sistema de filtros, desde a mais tenra idade, no sistema de ensino, há coisas das quais não se fala, por isso é que, já no fim do processo educativo, saem das nossas universidades, grosso modo, seres acríticos, sem pensamento próprio e com uma certa visão massificada do mundo. Neste caminho, a comunicação social, maioritariamente controlada por grupos de interesses económicos e/ou políticos, faz também o seu trabalho de massificação e formatação do pensamento único.