… quais as verdadeiras motivações na venda dos 13 imóveis referenciados na resolução 105/2020, de 27 de julho, precisamente neste momento? O que move o Governo a praticar um ato a todos os títulos prejudicial ao interesse coletivo? O que é que o covid-19 tem que ver com a gestão dos imóveis do Estado?
Tenho falado até aqui apenas de negócios obscuros envolvendo terrenos em torno da cidade da Praia, alguns quase roçando questões de soberania, dada a extensão dos mesmos e o facilitismo com que a Câmara Municipal da Praia os entrega a pessoas amigas, sem qualquer respeito pela lei, como se houvesse em Cabo Verde duas leis diferentes: uma para certas pessoas, outra para outras.
A interatividade destas comunicações online leva-me a adiar o capítulo que seria o II, sobre a visita ao tempo colonial.
Como se terá depreendido do Capítulo Zero, urge uma corrida de estafetas contra a corrupção fundiária neste país. Urge sim, antes que ela se torne uma normalidade e pareça pura esquisitice preocupar-se com essas coisas.
Os advogados de defesa da família Tavares Homem já intentaram uma acção criminal e o consequente pedido de indemnização contra um total de 27 pessoas que terão beneficiado com a suposta venda ilegal de terrenos no Palmarejo. Além dos arguidos já conhecidos, aparecem agora mais 13 nomes processados criminalmente nesta alegada megafraude - com destaque para Carlos Veiga (tio), empresa e filhos, Alberto Melo, ex-vereador da Câmara Municipal da Praia, Paulo Soares, ex-PCA da IFH, Agostinho Lopes, ex-administrador da Enavi, Luis Pires, e José Teixeira, da Editur - e nove empresas,...
Ainda assim um bom ano para todos!
A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta segunda-feira, 2 de dezemmbro, um quinto militar suspeito de integrar o grupo que, em agosto, realizou um assalto violento a uma residência na cidade da Praia, sequestrando a proprietária.