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A banalização do mal

Em Cabo Verde, a despeito das conquistas da Nação, há sinais de que, afinal, não conseguimos converter-nos naquilo a que Otto Bauer chamaria de “comunidade de destino”. Não conseguimos entendimentos tácitos sobre o que queremos ser e muito menos para onde queremos ir; temos sérias dificuldades em explorar o que nos une e grande predisposição para potenciar o que nos separa. Descurando o essencial, gravitamos em torno do residual.

Uma Reflexão sobre o Indivíduo, a Família na Sociedade do Conhecimento

A nossa reflexão recai sobre o modo como caminha a nossa vida nessa época que chamaria de modernidade virtual e individualista, ou ainda como Bauman (2005) prefere dizer modernidade líquida/tardia.

A flor de Maracujá

Houve o chamamento! A tarde não me enganou e ofereceu-me uma flor: a flor do maracujá. Chamavam-na “erva que dá fruto” conta-se que foi o índio o seu padrinho, ao batizá-la de maracujá, significando “comida que vem da cuia”. Sua origem é da América Tropical. Ó essa trepadeira com flores exóticas de coloração roxa que nasce branca da paz e roxa da tristeza e aos paramentos litúrgicos da Semana Santa. Nem quero saber do “Soneto d’olho do cu” de Arthur Rimbaud e Paul Verlaine e da assunção descomplexada das suas homossexualidades nesse soneto. Nem quero chafurdar...

Vuca Pinheiro e Kim Alves confirmados na segunda edição de Guitarrada do Atlântico

A informação foi avançada ao Santiago Magazine pelo director artístico do evento, o multi-instrumentista, Manel di Candinho, a partir dos Estados Unidos da América, país onde estes dois artistas cabo-verdianos residem. Ainda dos Estados Unidos da América poderá participar o artista Djick di Anu Nobu, entretanto por confirmar.

Guitarrada do Atlântico. Uma lufada de ar fresco no panorama cultural cabo-verdiano

Um  projecto cultural, inovador e inédito, está a nascer em Cabo Verde, e vai provar ao mundo ao que viemos. Aqui destes 10 grãozinhos de terra espalhados do meio do mar e onde vive um povo maravilhoso. Porque, aqui no mundo que o mulato criou, deu-se o cataclismo de continentes e de povos, para germinar o cabo-verdiano, esta nação única, na sua língua, no seu pensar, no seu agir, no seu ser e no seu estar. Um povo universal, porém, sem se afastar das suas soleiras.

O Pelé da minha infância!

Estive a ver velhos vídeos de futebol, sem inicialmente entender o porquê de um sentimento nostálgico, uma procura errática de qualquer coisa. De repente estava a ver Pelé em campo, fintando tudo e todos. E foi imediato! A semelhança é enorme com um miúdo ligeiro, com as mesmas pernas arqueadas, uns pés sem limites para a fantasia. Cada gesto felino, milimétrico, perfeito. Driblava tudo e todos, enquanto sorria divertido, maroto, como se tudo fosse do mais banal e simples, quase sem compreender como é que ninguém sabia pará-lo.