A direcção da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) classificou de “frágil e imperfeito” o sistema da democracia cabo-verdiana e acusou o Governo de “condicionar o trabalho dos jornalistas”, mediante a “instrumentalização dos órgãos públicos”.
Cabo Verde é uma democracia recente. Não obstante o país figurar na posição 33º no ranking das democracias a nível mundial, o sistema é ainda frágil, imperfeito, ou, como preferem dizer os politólogos, é mais formal do que substantiva. Falar sobre o papel dos media na promoção da democracia em Cabo Verde, obrigam-nos a sobrevoar, ainda que de forma meteórica, o contexto politico, social, económico e cultural que enforma a paisagem mediática nos últimos 40 anos.
A direcção da AJOC anunciou esta quinta-feira, 12, os vencedores do Prémio Nacional de Jornalismo 2018, tendo Gisela Coelho vencido na categoria de Imprensa, Matilde Dias, Televisão e Nuno Andrade Ferreira, Rádio.
No dia 29 de Julho, os membros da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) vão escolher os novos titulares dos órgãos sociais.
Prezado colega e membro da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde, vem aí a próxima Assembleia Geral electiva do nosso sindicato, com duas candidaturas em presença. Tratar-se-á de um momento importante que nos vai permitir escolher entre duas propostas de governo, com base nos projectos que cada equipa tem para apresentar mas levando igualmente em conta os perfis dos candidatos, de todos eles mas, em particular, dos que disputam o cargo de Presidente da Direcção Nacional da AJOC.
A candidatura “Pela Qualificação Permanente do Jornalismo Cabo-verdiano”, concorrente aos órgãos sociais da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde, acaba de tomar conhecimento de um despacho do Conselho de Administração da RTC dando conta de que já está concluída a versão FINAL do “Código de Ética e Conduta” proposto aos trabalhadores da empresa.
Director da Televisão de Cabo Verde, Tony Teixeira, reage a um post do jornalista Orlando Rodrigues relacionado com a instalação de vídeo vigilância na redacção e estúdios da televisão pública, dizendo que os jornalistas furtam equipamentos de trabalhos de colegas, pendrives, dinheiro, até telemóveis.