As instituições estão em crise. Parlamentos, partidos, sindicatos e órgãos de comunicação social atravessam tempos de cansaço. A democracia representativa caminha para a desinstitucionalização, abrindo, perigosamente, espaços a movimentos inorgânicos, ao individualismo, ao nacionalismo, ao populismo e ao iliberalismo.
O ministro da Cultura, Abraão Vicente, afirmou esta quarta-feira, 22 de janeiro, que na próxima revisão constitucional “será obrigatório” um “debate aprofundado” sobre o tema da inclusão do crioulo como língua oficial cabo-verdiana.
O vice-presidente do Partido Popular, considerou este domingo, 19 de janeiro, que a democracia e a liberdade em Cabo Verde, numa referência ao 13 de Janeiro, são “uma autêntica farsa” porque “quem não pertence ao partido no poder vive uma vida de medo”.
O ministro da Cultura apelidou hoje de “populismo crónico, desonestidade intelectual, política e ética” as afirmações de José Maria Neves de que a Agenda de Transformação, criada pelo seu governo, “continua a ser implementada mas, com outros nomes” pelo actual Executivo.
Sua Excelência, o Senhor Presidente da Republica, no seu Discurso proferido na Sessão Solene de 13 de Janeiro, fez uma grande chamada de atenção para práticas populistas e perigos inerentes à demagogia.
O primeiro-ministro anunciou, no Mindelo, que ainda no decorrer de Janeiro o Governo vai publicar uma resolução do Conselho de Ministros que atribui pensões a vítimas de tortura do regime de partido único.
O Presidente da República de Cabo Verde alertou esta segunda-feira, 13 de janeiro, para o populismo crescente, apelando ao diálogo e à atenção às “preocupações, inquietações e ansiedade” da população, para prevenir situações que “podem pôr em coesão e tranquilidade sociais”.