A língua portuguesa, uma das cinco mais faladas no mundo, não precisa de ser promovida anulando outras. Pelo contrário, o português é hoje uma língua global e pluricêntrica só porque saiu de Portugal, se uniu a outras línguas e mostrou o seu dinamismo. É pelo respeito às outras línguas e aos seus falantes que promovemos a nossa!
Há pouco tempo os jornais portugueses noticiaram fartamente e com assinalável alarido a agressão à chapada que a diretora da Escola Portuguesa, Susana Maximiano, tinha sofrido, tendo apresentado queixa junto das autoridades competentes. Fez ela muito bem, pois Cabo Verde é (ou deveria ser) um país de lei e justiça, e por isso repudiamos qualquer tipo de agressão ou coação física (ou psicológica, como tem estado a acontecer com os alunos cabo-verdianos da EP). No entanto, a senhora Susana Maximiano e a Escola Portuguesa vêm esbofeteando contínua e impunemente, com a conivência...
Porque o povo assiste, impotente, a tamanha afronta caída sobre si, porquanto a Justiça em qualquer Estado de Direito Democrático se exerce em nome do povo e para o povo, este texto-grito emana de todo um povo sofrido, angustiado e vilipendiado pelo nosso sistema judicial, cada vez mais vitimista, sim, mas vingativo, feroz e ameaçador, quase vassalo de uma certa classe política que, também ela, não se coíbe de se furtar às próprias leis que produz para ‘despachar’ incómodos rumo à cadeia, libertar foras-da-lei e violentar mentes críticas através de discursos fascistas –...
Se é claro que a Democracia é um património inalienável do povo cabo-verdiano, não deve ser menos claro que este tema deve fazer parte sistemático do currículo escolar dos nossos alunos, se entendemos que pela educação se transforma o destino duma sociedade. Como professor e encarregado de educação, temos o ponto de vista de que, a retirada dos planos de estudo dos ensinos básicos e secundários das disciplinas como F.P.S. e Educação para Cidadania, disciplinas cujos currículos incluíam temas que tratavam de questões importantes para a consciência cidadã e democrática,...
O poeta cabo-verdiano radicado em Portugal José Luiz Tavares vai estar em Cabo Verde para apresentar a sua mais recente obra “Uma Pedra Contra o Firmamento” nas cidades da Praia e do Tarrafal, em Santiago. Na quinta-feira, 12, a obra é apresentada na Livraria Pedro Cardoso, na Cidade da Praia, e, no dia 14, no Tarrafal, na Câmara Municipal do concelho que o viu nascer.
Creio que já é tempo e, por isso, urge a organização (de preferência pela Academia Cabo-Verdiana de Letras em eventual parceria com o Instituto da Biblioteca Nacional, com as Universidades e as muitas editoras caboverdianas privadas actualmente existentes no país e na diáspora) de uma antologia de poesia caboverdiana em língua caboverdiana bem como de duas novas antologias temáticas da poesia caboverdiana, desta feita com propósitos verdadeiramente antológicos no sentido da consagração dos melhores exemplos dos vários paradigmas ou cânones que marcaram e vêm marcando a...
O Governo do Luxemburgo vai financiar o Programa Nacional das Cantinas Escolares de Cabo Verde com três milhões de euros até 2024, face à crise económica que o arquipélago atravessa, conforme memorando de entendimento assinado hoje na Praia.