A Comissão Nacional de Eleições (CNE) deliberou na quarta-feira suspender a execução da deliberação que manda notificar a candidatura presidencial de Carlos Veiga para remover voluntariamente um material de propaganda gráfica colocado na rotunda de Sucupira, na Avenida Cidade de Lisboa, num prazo não superior a 12 horas, até “ao cabal esclarecimento da Câmara Municipal da Praia sobre o ocorrido”.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) deliberou esta quarta-feira notificar a candidatura presidencial de Carlos Veiga para remover voluntariamente um material de propaganda gráfica colocado na rotunda de Sucupira, na Avenida Cidade de Lisboa, num prazo não superior a 12 horas.
As bolsas de pobreza, agora alargadas pela severa crise, pela subida dos preços de consumo e pela política de austeridade, com o anunciado apertar os cintos por parte do Primeiro Ministro, José Ulisses Correia e Silva, tornam as populações mais vulneráveis não só às verguinhas e ao cimento, mas ao aliciamento eleitoral, em favor do candidato Carlos Veiga que já deu garantias ao Executivo de poder vir a ser o presidente cúmplice das medidas estruturais que já assomam na próxima esquina.
A candidatura de José Maria Neves negou hoje que tenha recebido advertência da CNE, mas sim uma recomendação sobre alegado incentivo para os eleitores aceitarem dinheiro de compra de votos, motivo de queixa de Carlos Veiga. Para Neves, um certo candidato tem recorrido sistematicamente a atos de desespero, por sentir a dinâmica da sua vitória.
A Comissão Nacional de Eleições pediu hoje aos candidatos à Presidência da República para manterem a serenidade durante o período da campanha e que os discursos sejam centrados nas propostas, nas ideias e que sejam elucidativos.
Em conferência de imprensa o PAICV acusou o Governo de violar o Código Eleitoral, ao fazer “campanha a favor do candidato Carlos Veiga”, apoiado pelo MpD, partido que suporta o Governo no parlamento, utilizando recursos públicos.
O professor universitário Daniel Medina desistiu de concorrer às próximas eleições presidenciais em Cabo Verde, marcadas para o dia 17 de Outubro, por considerar que o Estado não lhe dá garantia de imparcialidade e transparência.