O Presidente da República, José Maria Neves, reconheceu hoje que é uma “nódoa” num relacionamento institucional com o Governo que deve ser “sem rugas” o caso dos salários pagos à primeira-dama, mas garantiu que houve transparência e articulação.
...o Decreto-Lei nº 29/2001, de 19 de Novembro, que define os princípios e as normas relativos ao regime financeiro, à contabilidade e ao controlo da gestão financeira da Administração Central, estipula que as despesas se processam através das fases do cabimento, do compromisso, da liquidação e do pagamento. Quatro fases!!! Quatro!!! Portanto, é EVIDENTE que isso foi “MONTADO”, pelo Governo de Cabo Verde, com o total beneplácito e impulso do Chefe do Governo – que é quem, no fundo, lidera a Governação - com paciência e maquiavelismo, num total desrespeito pelos...
...decorrente dos silêncios de Ulisses e Olavo, a horda psicótica tem vindo a crescer nas redes sociais, através de mensagens de ódio tendo como alvo o presidente da República, mas, também (e principalmente), a cidadã Débora Katisa Carvalho, companheira de José Maria Neves e primeira-dama de Cabo Verde, que vem sendo fustigada com ataques misóginos. Tudo isto é deplorável, num país que gosta de alardear o seu alinhamento com os valores cristãos.
Isto não é como a treta do “melhor ministro das Finanças de África” ou da confusão (propositada e desonesta!) entre empreendedorismo e necessidade de sobrevivência das pessoas, ou do “há dinheiro que nunca mais acaba”. Isto é o mundo real, Olavo! Por muito que custe e veja ainda mais longe a possibilidade de o seu chefe vir a ser candidato a presidente da República, e o Olavo das tretas primeiro-ministro. É a realidade ultrapassando a ficção.
O presidente da UCID requereu hoje, no Mindelo, a mesma “brevidade extraordinária” na resolução de inspecções, realizadas a outras entidades, igual à que aconteceu no caso da Presidência da República.
Já é público, que a Inspeção Geral das Finanças recomendou a reposição dos salários auferidos durante dois anos, pela Primeira-Dama, pois, segundo veiculado, “é irregular e não tem suporte na legislação em vigor”. Mas, para ser levada a sério essa recomendação da IGF, cabe ao Governo que, em último termo, faz a Gestão do Orçamento, responder às seguintes perguntas: Quem autorizou o pagamento desses salários, durante dois anos? Quem fiscalizou esse mesmo pagamento, durante dois anos? Como foi feito? E por que razão se pagou?
Há acontecimentos e decisões que falam por si e pelo que indiciam. Constituem verdadeiros sinais. No dia 2 de agosto, a senhora ministra Janine Lélis, em total desrespeito pelas mais elementares exigências de transparência e de "convívio" institucional, aceitou a "boleia", em avião militar americano, para ir no Estado de New Hampshire, assinar um Memorando de Entendimento entre o Governo de Cabo Verde e o Governo dos Estados Unidos da América com foco para a implementação a Aviação Militar, esquecendo que a nova embaixadora dos EUA em Cabo Verde ainda não apresentou as cartas...