O líder da bancada parlamentar do PAICV, João Baptista Pereira, denunciou hoje aquilo que o seu partido classifica de “alteração” dos relatórios dos auditores por parte de juízes do Tribunal de Contas colocando em causa a transparência.
"O governo sai vencedor deste processo de apresentação da moção de censura por a ver recusada, e por verificar o seu apoio e confiança parlamentar reconfirmado. Vitória mitigada pelo facto de não ter sabido conduzir o debate para o terreno que o próprio governo tivesse escolhido e definido, não entrando no jogo da oposição".
Com sete anos no poder, sempre que UCS e o seu governo são questionados sobre o fraco desempenho, especialmente nos debates parlamentares, em vez de buscar a colaboração de outras forças políticas e sociais para encontrar soluções para os problemas que afetam o país, eles perdem tempo fazendo comparações com o passado, numa estratégia de fuga em frente sem qualquer responsabilidade com o presente, comprometendo as perspetivas de desenvolvimento sustentável para as gerações futuras.
O relatório da Inspecção Geral de Finanças sobre a gestão do Fundo do Turismo entre 2018 e 2019 virou um escândalo nacional e ainda há por onde explorar e contar – desde o duplo financiamento de obras, documentos forjados e empréstimos bancários sem fundamento legal na Câmara Municipal da Praia durante a administração de Óscar Santos, que mais fraude terá cometido no financiamento de projectos, a um inexplicável desembolso de 100 mil contos enviados à CM da Boa Vista, de José Luis Santos, sem quê, nem porquê (não houve obras e essa verba não foi encontrada nos cofres da...
A Polícia Nacional (PN) já deteve um suposto autor do disparo contra o deputado do Movimento para Democracia (MpD), Manuel Moura. O caso, recorde-se, aconteceu este sábado, 27, durante um presumível assalto na zona de Terra Branca, Cidade da Praia.
O líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição), João Baptista Pereira, disse hoje que o Governo tem-se mostrado rendido a interesses de grupos e insensível face aos problemas dos demais cabo-verdianos.
"Estranhamente ou não, ninguém, mas ninguém, invocou costumes constitucionais “contra a Constituição”, como fonte de direito para, como tal, ser utilizado ou para dar respaldo jurídico às práticas da Comissão Permanente. Desta apreciação dos factos, traduzida em comportamentos dos atores parlamentares, que com as suas declarações e o seu posicionamento demostraram, inequivocamente, que nunca se formou algum costume constitucional “contra a Constituição” no Parlamento. Inexiste costume porque ninguém se lembrou de o explicitar no seu discurso! Inconsciente, ainda,...