O autarca da Praia, Francisco Carvalho, sublinhou hoje que, pela primeira vez, o município tem uma equipa engajada em tomar “medidas estruturantes e de fundo” para enfrentar e resolver a complexidade de toda a situação urbana na capital.
O presidente do PAICV afirmou esta sexta-feira ser “uma afronta” a ocupação de terrenos no município da Praia pelo Governo ou instituições do Estado. Rui Semedo fez estas declarações à saída de um encontro com o presidente da Câmara Municipal da Praia (CMP), Francisco Carvalho.
Volta e meia, assim do nada, reaparece o Procurador Geral da República a erguer a espada de Dâmocles sobre críticos do sistema e acima da cabeça da imprensa livre e independente, que pesquisa e denuncia os seus podres e maus odores. A bitola é tão rasa que chega a ser risível: por que eu, Hermínio Silves, e o jornalista Daniel Almeida, somos acusados de desobedecer o segredo de justiça no caso da estranha morte de Zezito Denti d’Oru e não se levantou igual processo quando eu mesmo revelei os sonantes nomes dos indiciados na máfia de terrenos da Praia, que também está sob sigilo...
O presidente do conselho de administração (PCA) da Imobiliária Fundiária e Habitat negou hoje “qualquer invasão” de terrenos em Achada São Filipe por parte da IFH, e acusou o edil praiense de criar “polêmicas” e “confusão”.
Quando lembro da situação de São Vicente, em que o presidente Augusto Neves mandou e desmandou a seu bel-prazer e o governo só viria a acordar para o assunto em julho de 2022 e mesmo assim não instalou auditoria alguma, o TC nem se dignou a responder, da ARAP não se ouviu falar, fico a pensar se, estes dois pesos e duas medidas do governo e destas instituições não serão mesmo uma forma descarada de perseguição ao Francisco e ao PAICV na Câmara da Praia.
O MpD considerou hoje que a execução e gestão do programa Casa para Todos foi “ineficiente” para a realidade cabo-verdiana e defendeu um debate para esclarecer a opinião pública sobre o destino dos valores inicialmente envolvidos na sua execução.
Porque o povo assiste, impotente, a tamanha afronta caída sobre si, porquanto a Justiça em qualquer Estado de Direito Democrático se exerce em nome do povo e para o povo, este texto-grito emana de todo um povo sofrido, angustiado e vilipendiado pelo nosso sistema judicial, cada vez mais vitimista, sim, mas vingativo, feroz e ameaçador, quase vassalo de uma certa classe política que, também ela, não se coíbe de se furtar às próprias leis que produz para ‘despachar’ incómodos rumo à cadeia, libertar foras-da-lei e violentar mentes críticas através de discursos fascistas –...