Afirmação da ativista cultural, Ana Maria Fonseca Delgado, ou simplesmente Any Delgado, uma cabo-verdiana que vive na diáspora desde os 18 meses, primeiro em Portugal, até aos 45 anos, e nos últimos 6 anos na Holanda. Natural de São Vicente, onde nasceu em 1971, Any Delgado afirma que para o atual governo a diáspora é apenas “números e cifrões”.
É sabido que a sociedade caboverdiana forjada por mais de cinco séculos de dominação colonial caracterizou-se na sua fase final por um colonialismo clássico quase sem colonos e na qual a literatura erudita pré-modernista foi introduzida e cultivada por uma elite islenha autóctone e castiçamente caboverdiana ou, pelo menos, muito marcada do ponto de vista cultural e identitário pela caboverdianidade, se bem que também enredada nas malhas armadilhadas da cissiparidade pátrida. É neste contexto que considera o estudioso Rui Guilherme da Silva que a literatura criadas e cultivada...
O poeta José Luiz Tavares, com a obra «Perder o Pio a Emendar a Morte”, venceu o prémio Ulysses 2022, atribuído pela editora The Poetry and Dragons Society e The World Poetry Movement Portugal, anunciou hoje o autor.
A linguista Dora Oriana Pires lança, hoje, o livro “O Cabo-verdiano, língua materna da República de Cabo Verde e sua introdução nas escolas do País”, no Centro Cultural do Mindelo, em São Vicente.
O poeta cabo-verdiano José Luiz Tavares foi seleccionado para a primeira edição das Bolsas de Residência Literária Eça de Queiroz que tem por objectivo promover a produção literária em língua portuguesa, foi hoje anunciado.
O afastamento do Irlando Ferreira da direção do CNAD é apenas um recorrente e desonesto ato político, a que Abraão Vicente nos tem habituado. Primeiro, sob a capa de uma normalidade aparente, prepara os cenários, ensaia o discurso e no clímax da peça, surpreendentemente, as luzes apagam-se, deixando às escuras os espectadores. Nesse preciso instante, sem piedade ou misericórdia, desfere o golpe fatal aos atores que possam, eventualmente, assombrar o seu portentoso e incomensurável ego. Esta teatralização política já não nos deveria surpreender. Pois, este foi sempre o seu...
Analisando de perto, o cadastro perfil da CPLP (Comunidade dos Países da Língua Oficial Portuguesa), não há duvida alguma que entre seus membros o, sub aproveitamento, em termos de trocas socioeconómicas, é evidente e este facto descaracteriza a importância, que deveria ter a Comunidade, no concerto das nações portanto um “grupo linguístico”, praticando e detentor de provavelmente da quinta língua mais falada do mundo reunindo vários povos e cultura espalhados em vários continentes... A realidade lusófona é que mesmo havendo um factor linguístico comum e uma evolução...