"Sei que a sanha desse jornalista contra mim vai continuar, suportada pelos seus acólitos, quiçá por ter subjacente outras motivações e interesses insondáveis. Ao longo da minha carreira profissional, tenho tido por hábito não responder a “fogo amigo”, no respeito que a classe jornalística me merece… mas, vejo que sou forçado a rever a minha postura".
A ministra da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares disse hoje que o Governo não tem responsabilidades naquilo que é a afectação do tempo da antena, programação ou linha editorial dos órgãos públicos de Comunicação Social.
Cabo Verde subiu este ano do 36º lugar que tinha alcançado em 2022 para o 33º lugar do Ranking da Liberdade de Imprensa com 75.72 pontos, anunciou hoje a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) no relatório sobre a liberdade de imprensa a nível mundial.
A Autoridade Reguladora da Comunicação Social (ARC) condenou a Agência Cabo-Verdiana de Notícias – Inforpress a uma coima de cinquenta mil escudos, por interferência do anterior Administrador Único, José Vaz Furtado, no conteúdo informativo e por usurpação dos poderes do Diretor de Informação. Isso na sequência de uma queixa apresentada pelo jornalista da Inforpress e presidente da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), Geremias Furtado.
...a PGR deve reconhecer que a mídia pode desempenhar um papel importante no combate à corrupção e na promoção da transparência. Ao divulgar informações sobre casos de corrupção, a mídia pode ajudar a conscientizar a sociedade sobre a gravidade desse problema e pressionar as autoridades a tomar medidas para combatê-lo. A PGR pode trabalhar em conjunto com a mídia para garantir que a informação seja divulgada de forma responsável e que os direitos dos acusados sejam protegidos. Tivemos ganhos consideraveis após a independencia e tenho medo que possamos regredir com estas...
A Autoridade Reguladora da Comunicação Social (ARC) considerou “procedente” a queixa do jornalista Geremias Furtado apresentada contra o ex-gestor da Inforpress por alegada intromissão em assuntos de redacção e ordenou também a abertura de um processo de contraordenação.
Os eventos que em outras antigas colónias portuguesas se foram perfilando como susceptíveis de se tornarem deveras explosivos e ameaçadores e, até, sangrentos e mortíferos, pareciam não ser de molde a encorajar a existência de tais cenários de pluralismo político-organizativo. Se em Angola e em Timor-Leste a existência de organizações políticas rivais viria a culminar em cenários de devastadoras guerras civis por procuração das grandes potências rivais da Guerra Fria, levando em Angola ao fracasso os Acordos de Alvor e em Timor Leste à invasão, à ocupação e à...