Ao analisarmos a nossa classe política, podemos concluir que sofremos da ausência de uma classe política competente e responsável, que busque o desenvolvimento da sociedade e tome decisões fundamentadas, mesmo que temporariamente impopulares, porque entende a importância de mudanças necessárias e sustentáveis. Essa classe política, da qual sentimos a falta, trabalharia para que os cidadãos tivessem a liberdade de criticar e criaria todas as condições para um desenvolvimento justo e transparente.
O candidato independente à presidência da Câmara Municipal da Praia, Samilo Moreira, acusou hoje o juiz do Tribunal da Praia de “tentativa de bloqueio” da sua candidatura com “pedidos de documentos desnecessários”.
"Uma primeira expressão do fervor afro-crioulista, pan-africanista, pan-negrista, ecumênico e internacionalista de Amílcar Cabral encontra-se nalguns dos seus poemas mais icónicos e assume laivos de esfusiante entusiasmo quando, em 1949, toma conhecimento, através do seu amigo e camarada angolano Mário Pinto de Andrade, dos poemas negritunidistas de poetas francófonos reunidos e organizados por Leópold Sédar Senghor na Anthologie de la Nouvellhe Poésie Négre et Malgache, a qual contou com um marcante prefácio do filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre intitulado...
Sitiado nas suas impossibilidades, pois desde o início Abraão Vicente percebeu que as suas hipóteses de tomar para o seu chefe a Câmara Municipal da Praia, custe o que custar, são uma miragem, desesperado, o candidato do MpD parte, em mais um vídeo de sala de estar, para a mais deslavada mentira, antecipando aquilo que irá dizer logo que conhecidos os resultados das urnas, em 01 de dezembro, e apela à “vigilância democrática”.
Estamos em pré-campanha eleitoral e as hostes se munem de ferramentas visíveis e invisíveis para trucidar o adversário. Todo o mundo quer ganhar, sabemo-lo. Custe o que custar, dirão os oportunistas. A conta, muitas vezes, vai para quem sequer está preparado para pagar o jantar.
Embora a previsão de crescimento indicada pelo FMI seja superior à prevista para o grupo de países africanos de rendimento médio (no qual se inclui Cabo Verde), seja de 3,9% - o que colocaria o nosso país na posição cimeira deste grupo -, a verdade é que as visões oficiais hiperoptimistas, sempre apresentadas pelo governo, principalmente num quadro de próximas eleições, parece levantar suspeitas acrescidas. A verdade é que a reiterada narrativa do crescimento da economia não se faz sentir nos bolsos da esmagadora maioria dos cabo-verdianos que, pelo contrário, convivem...
Entre nós, as eleições autárquicas que se avizinham constituem uma oportunidade histórica de reassumirmos a sempre extraordinária jornada de defesa do nosso destino coletivo! Que todos se apresentem e se manifestem em defesa da sociedade mais justa e de transparência que queremos construir. Cheguemo-nos todos à frente!