Crianças envolvidas no tráfico e consumo de álcool e drogas, gravidez precoce e maus tratos são alguns dos problemas que começam a afligir o município do Porto Novo, em Santo Antão.
A estória do Ti Lobo e do Chibinho transporta-me à minha feliz menineza passada em Luanda-Angola, com os meus pais e seis irmãos, todos vindos da mesma forma.
Celina Pina Shemo, norte-americana de ascendência cabo-verdiana. Filha de mãe cabo-verdiana de terceira geração e pai de segunda geração, é psicóloga, tem uma experiência de trabalho de 27 anos sobre trauma de abusos sexuais, principalmente contra crianças. Está em Cabo Verde para partilhar sua trajetória de vida pessoal e profissional na área da saúde emocional, onde, neste exclusivo ao Santiago Magazine defendeu que “Cabo Verde precisa canalizar dinheiro para a formação de profissionais assistentes de psicologia para semanalmente trabalhar com as famílias e as vítimas...
Chega o final de semana e o plano de um bom repouso fora da cidade desenha-se a distância de uma boa praia de águas cristalinas, churrascos apetitosos, crianças a brincarem, a esposa espalhando a formosura e celulite. O marido tem o corpo presente de olhos e espirito longe da família que está a volta dele, com uma luneta escura nos olhos fica observando as miúdas catorzinhas a jogarem volley na praia e a desparrarem a pulcritude das duas bolas que concebem a arquitetura dos seus rabos.
Já muito antes de pensar na mudança para Longueira a ideia de ir pescar baleia já o prendia a vontade de ir, mudar para outros arres, olhares os mares e marés. Nunca foi homem de parar num lugar só ou ficar sem gastar a sola da bota num forró, coisa dos outros tendo em conta que funaná perturbava a terra e levantava o fumo até suores molharem o corpo. Ainda que a sua esposa o acusava de ter gosto demasiado abrasileirado.