"Historicamente derrotadas a tese adjacentista bem como a tese autonomista de Henrique Teixeira de Sousa, tornada pública em livro em Junho de 1974, isto é, já depois do 25 de Abril de 1974, tenta-se recuperar agora, num irreversível contexto pós-colonial, as teses claridosas por via da funcionalização saudosista e revivalista de uma certa neo-claridosidade político-identitária que privilegia sobremaneira as ligações de cariz subalterno à Europa Ocidental de matrizes e feições judaico-cristãs e oculta ostensivamente e com presunçosos laivos de desprezo, superioridade e...
Num tempo em que a «identidade» se tornou numa das categorias-chave da política, e uma espécie de categoria «catch-all» (como agora se provou com a polémica no parlamento cabo-verdiano), com todos os equívocos e confusões que isso acarreta, dialogar com o pensamento de Amílcar Cabral e compreender como recusava qualquer mística à sua «africanidade» que não se fundasse na luta, ganha uma renovada pertinência. Perdi o rasto ao texto onde uma vez li que Cabral seria o “contraponto lusófono de Fanon” e, com efeito, eles convergem nesta defesa acérrima da política como lugar...
Se no tempo colonial havia exploração do homem pelo homem, em benefício do Estado Colonizador, hoje, a exploração do homem pelo homem têm como beneficiários, os políticos cabo-verdianos que sugam a carne e o sangue do povo, que vive na miséria, em nome de uma mordomia provida pelo Estado de Cabo Verde aos seus dirigentes políticos; Dizendo com Amílcar Cabral, a serpente apenas mudou a cor de pele, se ontem era o homem branco que explorava o homem cabo-verdiano, hoje é o homem mestiço que come a carne e o sangue do homem cabo-verdiano;
As celebrações do centenário de Amílcar Cabral arrancam no sábado, com atividades em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, e dão a volta ao mundo no resto do ano, com eventos e iniciativas apresentadas esta terça-feira, 16, na cidade da Praia.
...enquanto no campo de batalha as coisas ficam cada vez mais incontroláveis na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia com a construção contínua de colônias israelenses, o que reduz o território palestino nas áreas autônomas. Mas talvez a questão mais complicada devido ao simbolismo seja Jerusalém, a capital de palestinos e israelenses. Tanto a Autoridade Nacional Palestina, que governa a Cisjordânia, como o grupo Hamas, em Gaza, reivindicam a parte oriental como a capital, apesar de Israel a ter ocupado em 1967. Um acordo definitivo nunca será...
Dois dos três suspeitos de terem assassinado a tiro um agente da Polícia Nacional (PN) na reforma, em Cabo Verde, foram condenados a 28 anos de prisão, conforme a sentença lida hoje no Tribunal da Praia.
O que assistimos neste vídeo publicado pelo deputado Ailton Rodrigues, é o mais baixo que possa existir numa sociedade. Aproveitando de uma situação que ele mesmo não consegue confirmar, para tentar retirar qualquer crédito a uma conferência de imprensa feita pelo senhor