Na era do “sem djobi pa lado” a Administração Pública conheceu os maiores retrocessos da sua história recente pelo nível de desorganização, incompetência e disfuncionalidade verificado.
Na Administração Pública os agentes têm o dever de agir de acordo com aquilo que está previsto na lei, em respeito ao princípio da legalidade e sabe ou deve saber que toda a vez que violar a lei, em primeiro lugar, o Estado pode ser responsabilizado e, eventualmente, ele próprio, também. Os agentes públicos que no cargo, função ou por causa delas cometerem crimes, atos ilícitos ou ilegalidades por ação ou omissão impõe ao Estado o dever de indemnização, em regra, por responsabilidade objetiva e esses agentes se sujeitam a responderem por responsabilidade subjectiva a título...
As práticas mais nefastas tomaram conta da Administração Pública: o clientelismo, o patrimonialismo, o partidarismo, o nepotismo, a incompetência e a corrupção!A prática da corrupção impera projetos sérios de desenvolvimento por que torna as transações económicas mais caras e o nível de confiança e capital social mais baixos além de contribuir para o surgimento e agravamento de problemas sociais graves.
A nossa Administração Pública se assemelha a um veículo desgovernado e sem freio descendo uma ladeira, o mais certo é que ocorra um desastre mais cedo ou mais tarde e se ter que contar os danos materiais e até perdas de vidas!
"Ora, se o sr. leitor não confia num pedreiro, carpinteiro, pescador ou peixeira para desempenhar funções estranhas àquelas para as quais se especializaram e treinaram por que razão haveria de confiar no desempenho de profissionais deslocados de suas áreas de formação e sem experiência específica na Administração Pública? A disfuncionalidade na Administração Pública é alimentada por favorecimentos partidários, nepotismos, amiguismos e outros critérios reprováveis e estranhos à boa funcionalidade de um estado democrático de direito".
Por imposição legal, o Governo está obrigado a explicar aos cabo-verdianos o que terá acontecido com este dossier. O dinheiro do crédito para financiamento das obras do PRRA na Praia não pode desaparecer assim do nada, apenas por vontade e ação do Governo do MpD. Há aqui sinais evidentes de atropelos aos mais elementares princípios da administração pública. Os governos existem para cuidar do interesse público, com verdade, com honestidade e com responsabilidade. As canalhices do Governo de Ulisses Correia e Silva em relação ao município da Praia estão a reclamar um grito de...
A Câmara Municipal da Praia acusou hoje o MpD de “politizar as decisões judiciais” e de não ter aceitado os últimos resultados eleitorais, e reafirma o compromisso de “transparência e respeito” para com a administração pública de Cabo Verde.