A taxa de trabalhadores cabo-verdianos em subemprego cresceu 0,4 pontos percentuais no primeiro semestre de 2019, face ao período homólogo, afetando 15,1% da população empregada, sobretudo no meio rural, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Cabo Verde tinha mais de 206 mil pessoas a trabalhar no final do primeiro semestre de 2019, um aumento de 5,8% face ao mesmo período de 2018, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano.
Pelo “andar da carruagem”, em 2020 Cabo Verde atingirá o pleno emprego, estatisticamente, sem que as pessoas saibam onde estão esses empregos!
“Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 2018 a taxa de desemprego do grupo etário com idade compreendida entre os 15-24 anos é de 27,8% (cerca de 8.973 indivíduos) e entre os 25-34 anos é de 15,0% (cerca de 11.730 indivíduos). O INE não apresenta a taxa de desemprego que engloba o grupo etário 15-34 anos. Entretanto, realizar o exercício de somar 27,8% e 15,0% e concluir que essa taxa é de 42,8% é ligeiro, é misturar alhos com bugalhos, é cometer erro crasso. Depois de alguns cálculos e de um exercício de cruzamento de dados, concluímos que a taxa...
Os métodos do INE.CV baseiam-se sem quaisquer dúvidas nas normas ou nos conceitos da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Mas, isto por si só, não quer dizer que retrata a nossa realidade. Importar e depender de metodologias desenvolvidas em países desenvolvidos não significam que não devem ser criticados, quiçá adaptados à nossa realidade. As directrizes da OIT têm como linha de criação, os países desenvolvidos; com mercados de trabalhos homogêneos. O mercado de Cabo-verde é heterogêneo, pouco estruturado, com uma proteção social em face do desemprego baixa e...
O secretário-geral do Movimento para a Democracia (MpD), Miguel Monteiro, disse esta quarta-feira, 3 de abril, em conferência de imprensa, que o Governo ainda “não deitou a toalha ao chão” no que se refere à promessa de criar 45 mil postos de trabalho, nesta legislatura.
Se a dinâmica do mercado de trabalho verificada de 2016 a 2018 continuar nos próximos três anos, em 2021 teremos, aproximadamente, menos 45.000 postos de trabalho.