Veja-se, hoje, 02 de agosto de 2023, dois escândalos no agenciamento: (i) o anúncio da fuga dos jovens-peregrinos cabo-verdianos da JMJ, em Lisboa e (ii) a expulsão do antigo Presidente da AN e Ex-Provedor da Justiça, Engenheiro Espírito Santo, do Painel dos analistas do Programa do Jornal de Domingo. Ao invés de o Governo os tratar com Sentido de Estado e responsabilidade que se espera aparecem dois governantes-palhaços, no circo que se tornou a governação do país, a tergiversar a realidade e a nos tratar de idiotas-úteis. É triste e ridículo estes posicionamentos, na justa...
A dor do desemprego não se reduz ao facto de o desempregado ficar privado de uma fonte de rendimento, mas também ao facto de se ver privado da oportunidade de contribuir para o bem comum. O desemprego, no seu sentido básico, significa não ter nada para fazer. Isto significa, por sua vez, numa perspetiva mais social e global, que o jovem desempregado não tem nada que ver com os demais, pois não está a participar do bem comum. Estar sem trabalho, o que equivale não ter qualquer utilidade para com os nossos concidadãos, significa, com efeito, ser uma pessoa invisível.
A população dos Engenhos, segundo Armindo Freitas, sente-se abandonada pelo actual Governo e pela actual gestão camarária que não conseguiram resolver algumas das suas preocupações, como falta de água para a agricultura e para o consumo, desemprego jovem, estradas de acesso e apoio para o sector da agricultura, sobretudo, com o arranque da faina agrícola.
O PAICV acusou hoje o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, de sete anos de um Governo de “propaganda”, que “não leva a panela ao lume” ou resolve os problemas da população.
A Comissão Política Regional (CPR) do PAICV – Santiago Norte avaliou hoje “negativamente” o desempenho do Governo liderado pelo MpD, afirmando que a região e as suas grandes potencialidades não têm merecido qualquer atenção do mesmo durante estes sete anos.
São Miguel está a atravessar uma situação dificil, a qualidade de vida das pessoas está em queda livre, a pobreza, o desemprego e a desesperança são hoje marcas identitárias deste que infelizmente se inscreve entre os municípios mais pobres de Cabo Verde.
Ao invés de se alcandorar nas bases e quadros institucionais do seu partido, almejando uma liderança inclusiva e congregadora que legitimaria a sua candidatura, optou diferentemente. Poderá vencer porque usou meios e inexplícitos comportamentos eleitorais que reflectirão a ausência de uma democracia interna no seu partido!! Mais, o Senhor tem o pendor de transvasar esses defeitos para a governação da República. Por isso tem errado sempre e de nenhuma maneira poderá se eximir das culpas que vai acumulando até o dia em que deixar o poder! São imensas as falhas e os erros. Um...