O PAICV (oposição) reiterou hoje que há famílias a passarem fome em Cabo Verde devido aos “impactos avassaladores” da subida generalizada dos preços dos produtos e serviços e pede intervenção do Governo para driblar a situação.
O Governo revogou a resolução 13/2022, de quarta-feira, 16, que declarava o estado de calamidade resultante do mau ano agrícola, mas deixava de fora quatro municípios, e publicou uma nova que abarca todo o território nacional.
Apenas São Vicente, Sal, Boa Vista e Mosteiros (Fogo) não estão na lista dos concelhos que o Executivo acaba de colocar em situação de calamidade, devido a quatro anos seguidos de seca e relacionada com a gestão de risco e segurança alimentar.
Querendo reconhecer a gravidade e a complexidade da situação, com o espírito de humanismo e sentido de responsabilidade estatal, que o caso merece, um passo importante para se tomar medidas estruturantes para a combater a sério, seria o de, neste momento, admitir que, face ao aumento galopante dos preços de bens básicos, adicionado aos maus anos agrícolas, muita gente, de entre essas 115 mil pessoas, deve estar a passar FOME. Sim, FOME, não nos moldes dos anos 40 e nem tem que ser naquele conceito definido pelas Nações Unidas. Para quem está a passar a FOME, o que ele sente é...
Considero o confinamento global de março de 2020, mais as “situações” de “crise e calamidade” que continuamos ainda a viver até esta data de Agosto de 2021, como um acelerador total dos processos ou padrões que irão moldar para positivo, o futuro de Cabo Verde, obrigando-nos a inovar e a transformar a vida socioeconómica caboverdina, na justiça social em todas as nove ilhas habitadas neste novo horizonte do século XXI...
Caros concidadãos, esses dados devem ser analisados e assimilados. Pois, não podemos correr o risco de; por ignorância colocarmos o nosso País mais uma vez em risco.
De escrava contratada a "Rainha di Batuku". Esta é uma intoxicante odisseia sobre a vida e o legado triunfante de uma das relíquias da nossa identidade cultural, Nha Minininha.