A França tornou-se, nesta segunda-feira, 4, o primeiro país do mundo a prever o acesso ao aborto na sua Constituição da República. Dos 852 deputados e senadores reunidos, 780 votaram a favor e 72 contra. A promulgação, pelo presidente Emanuel Macron, deverá acontecer sexta-fiera, 8, Dia Internacional da Mulher.
A Reforma do Parlamento - que estava engavetada desde 2015 quando o país inteiro, sacudido pelo movimento #MAC114, saiu às ruas em protesto contra essas polémicas remunerações dos deputados e governantes com esse novo Estatuto de Titulates de Cargos Políticos - está de novo na ordem do dia e o antigo presidente do Assembleia Nacional, Amilcar Spenser Lopes, quer pé fundo dos dirigentes no acelerador para a aprovação dos aumentos salariais: “ninguém tem a coragem de apresentar à sociedade um plano concreto e explicar por que é que devem ser actualizadas. (...) Há outros...
O deputado da UCID, António Monteiro, considerou hoje no Parlamento haver “anomalias” no processo de Amadeu Oliveira.
O Grupo Parlamentar do PAICV denunciou hoje “a desistência unilateral” dos deputados do MpD na CPI da “Casa para Todos”, instituído para averiguar o processo de construção das habitações sociais, denunciado “pelos parlamentares da maioria e suportado pelo Governo”.
Volvidos mais de cinquenta anos do seu desaparecimento físico, o cancro da traição ainda persegue Cabral. A Assembleia Nacional de Cabo Verde, politicamente dominada pelo MpD, mostrou ser a mais nova versão do Brutus, traindo a Nação Cabo-Verdiana e subtraindo-lhe de celebração oficial a que merece o mais ilustre dos cabo-verdianos. O chumbo da resolução para celebração oficial do centenário do nascimento de Amílcar Cabral é, assim, a mais recente facada para com o grande líder histórico de Cabo Verde.
Lívia Duarte, deputada estadual na Assembleia Legislativa do Pará, Brasil, esteve em Cabo Verde (regressou ao seu país esta manhã) e falou com Santiago Magazine, sobre como é ser mulher e negra na política brasileira, afirmando que “foi graças à consciência política que entendi que pessoas como eu não devem se conformar com a realidade em que vivem, não devem se conformar com a rua cheia de lama, a água que falta na torneira, o saneamento que não existe, a educação e a saúde ineficientes. E muito menos, que a minha condição de preta e periférica ditasse o meu futuro”....
O número cada dia mais expressivo de pessoas na situação de pobreza e pobreza extrema, não há de ser alguma disfunção na gestão da vida dos cabo-verdianos? Pelo silêncio dos senhores que deviam governar o país, entende-se que ainda não se aperceberam que isto aqui pode ser uma flagrante disfunção na gestão do país e da vida coletiva, a reclamar por correções urgentes… Aqui fica o alerta e o apelo. Ulisses e Olavo, por favor, vejam isto!