Uma página de Facebook tornou-se no maior local de denúncia dos problemas da capital cabo-verdiana e a adesão é tal que, mesmo com ameaças pelo meio, o “Provedor da Praia” passou este mês a associação cívica.
Como a “A tua miséria não é a minha!”, se assim permanecer, vamos continuar a assistir o crescimento da miséria no seio da nossa sociedade, servindo apenas de um sustento ao assistencialismo e para manter no poder políticos populistas. Faz todo o sentido questionar, se a miséria do povo é a miséria dos nossos políticos?
Com muitos projetos financiados pelo Fundo do Ambiente, o actual executivo camarário, não conseguiu apresentar um único projecto para acabar com a lixeira na Ilha mais turística de Cabo Verde ou para eles o desenvolvimento resumiu-se a calçadas e asfalto. Fazer política requer força de vontade, trabalho e conhecimento, coisas que estão em falta por estes lados.
...estão disponíveis dados cientificamente comprovados sobre a distância das árvores em relação aos elementos existentes na via pública e quais os critérios que devem ser cumpridos para assegurar a segurança dos transeuntes e das casas na envolvente. Em passeios com larguras inferiores a 1,50m recomenda-se a não colocação de qualquer tipo de obstáculo bem como a plantação de árvores ou plantas, como vem sugerindo a CMS, para que as dimensões exigidas para a passagem de pessoas com deficiência, onde o ideal é 1,50m, embora, porque não se consegue alterar toda a malha urbana...
A Cidade da Praia esteve durante 12 (doze) anos a ser governada por uma equipa cujo foco não passou dum modelo de competição interna onde o objetivo deixou de ser a Praia como todo, e passou a ser uma Praia para alguns e estratificada onde o poder brilhava no asfalto e a pobreza era empurrada a repousar no seio daqueles que nunca tiveram um padrinho de “vestes verdes”. FRANCISCO CARVALHO propôs-se unificar uma PRAIA PARA TODOS o que, desde logo significa auscultar e implementar políticas integradas que confiram outra uniformidade á Capital, com estruturas e instrumentos que se...
Os cabo-verdianos votaram no MPD em 2016 porque disseram que tinham soluções para Cabo Verde, mas o que se tem verificado é um choro constante sobre os anos da governação do PAICV. Se fosse para votar e ouvir este choro, acredito que muitos teriam outro sentido de voto. A ideia de que todos os problemas são da responsabilidade do partido anterior, começa a ficar repetitivo. No final do mandato é momento de trocarmos de bengala.
Com o Governo circulando em Mercedes pelo asfalto da cidade, o povo chuchando no dedo nas intermináveis bichas para receber dinheiro – que é dele – ou nos serviços de ligação de água e energia eléctrica, que nesses dias lhe estão sendo oferecidas como se fosse prémio de boa conduta. É a indecência e a humilhação na sua versão mais dramática. O país está doente!