O Governo Regional da Catalunha afirma que vai prosseguir com o referendo independentista, mesmo depois de o Tribunal Constitucional (TC) Espanhol ter suspendido o decreto-lei.
Com a proposta de regionalização apresentada pelo MpD, de 4 em 4 anos o país passará a eleger 587 políticos só nas autarquias locais. Com mais 72 deputados nacionais eleitos de 5 em 5 anos, Cabo Verde teria 669 políticos eleitos para administrar a vida de menos de meio milhão de almas.
Presidente e vice do Parlamento entre os incumpridores da lei que obriga políticos e equiparados a declararem seu património. O MpD tem 13 eleitos em falta, o PAICV tem dois e a UCID todos os três. A nível dos municípios só Óscar Santos, Aníbal Fonseca e Herménio Fernandes o fizeram e quase nenhum gestor público declarou os seus bens.
No passado recente, a atual maioria do MPD, enquanto oposição democrática parlamentar, explorou até à exaustão o problema da segurança dos cabo-verdianos e seus bens, acusando o Governo de então de insensibilidade face à situação prevalecente.
Esta pergunta pode parecer insensata, mas não é. É que ela ganhou legitimidade face às afirmações que o primeiro-ministro fez hoje em Mindelo, segundo as quais se fosse pela sua vontade a regionalização já era uma realidade em Cabo Verde.
O Presidente de República, Jorge Carlos Fonseca recebe, esta terça-feira, 29, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas que o vai apresentar um pacote de autorizações legislativas concedidas pelo Parlamento.
A tentativa de esquartejar a cidadania e o desrespeito à oposição democrática não qualifica a democracia. A política é uma função nobre e pedagógica. Dos atores políticos e de quem nos governa, espera-se ética comunicativa, atitude responsável e sentido de estado.