"Acho que a independência vale sempre a pena, porque representa a liberdade, a não subjugação, a possibilidade e o direito de os cabo-verdianos escreverem a sua própria história e conduzirem o seu próprio destino. Entretanto, confesso-vos que, atualmente, não raras vezes, dou comigo a questionar se, efetivamente, tem sido notável o nosso percurso, ou se, pelo contrário, falhamos e continuamos a falhar."
O estudante de Direito Rickson Neves considera que para uma maior e melhor integração dos estudantes cabo-verdianos que queiram vir continuar os estudos universitários em Portugal é preciso uma preparação mental para a mudança que irão enfrentar.
São Miguel está a atravessar uma situação dificil, a qualidade de vida das pessoas está em queda livre, a pobreza, o desemprego e a desesperança são hoje marcas identitárias deste que infelizmente se inscreve entre os municípios mais pobres de Cabo Verde.
...o MPD continua apenas a fazer a gestão das expetativas dos Santantonenses, enganando-os com a repetição de inauguração de obras e (re)lançamentos de primeiras e segundas pedras, (re)apresentação de estudos, projetos e planos com anunciados e duvidosos financiamentos, tentativas de perfilhação de projetos de particulares, assim como, de publicidades repetitivas de milhares de contos destinados a Santo Antão, cujos efeitos nunca são sentidos, numa clara tentativa de enganar os Santantonenses, devido à falta de cumprimento dos vários compromissos assumidos para com S. Antão nas...
O Presidente da República, José Maria Neves, lançou hoje, na Cidade da Praia, o primeiro livro do seu mandato intitulado “No Ofício do Bem Comum” que retrata as principais intervenções públicas no exercício da sua magistratura.
Há quem defenda que a língua portuguesa esteja longe de ser uma prioridade no momento que atravessa o nosso país. Que há outras preocupações mais urgentes como o combate à pobreza, o desemprego, etc.. Se refletirmos com alguma profundidade, não será difícil encontrar elos entre o combate à pobreza e a promoção da educação. E, em Cabo Verde, a língua portuguesa desempenha um papel cimeiro na educação.
A classificação da língua portuguesa como património cultural imaterial, numa altura em que a língua que é a maior expressão da nossa identidade cultural, do nosso modus vivendi e da nossa forma de ser e estar no mundo, vive no exílio na sua própria terra natal, revela-se um grande insulto, desdém e provocação aos falantes da língua cabo-verdiana.