As declarações do Primeiro-Ministro sobre a Inteligência Artificial e as redes sociais são um reflexo de um líder que, ao invés de adaptar-se ao século XXI, tenta moldá-lo às conveniências do passado. Sua retórica tecnofóbica não apenas revela um desconhecimento alarmante das transformações tecnológicas, mas também um desrespeito pela liberdade de expressão e pela inteligência dos cidadãos cabo-verdianos. Regulamentar plataformas digitais não deve ser um pretexto para censurar ou centralizar ainda mais o controle da informação. Ao invés disso, é hora de o governo...
o vilipendiado Filho de Deus feito Homem / das ribeiras dos seus canaviais dos seus / mananciais de sofrimento coagulando-se / no lavrado suor dos bois / sob o jugo da almanjarra
O fumegar dos alambiques mostra que o país já entrou na época de produção de grogue, a bebida alcoólica ícone das ilhas, com fardos de cana-de-açúcar a avolumarem-se no pátio da destilaria de Manuel Mendonça, na ilha de Santiago.
O uso de estimulantes sexuais sem prescrição médica na camada mais jovem da população cabo-verdiana tem sido motivo de alerta e preocupação de especialistas que lidam com este assunto.
Moradores e operadores económicos da cidade da Praia dizem que contabilizaram vários prejuízos devido à falta de água que afecta a capital do país há várias semanas, deixando a população “revoltada e indignada”.
O presidente da UCID disse hoje que 2025 será um ano difícil para os cabo-verdianos porque o Governo não incluiu medidas no Orçamento do Estado para que o sector privado pague um salário que melhore as condições das pessoas.
Cabo Verde encontra-se em um momento crítico de sua história democrática, em que as decisões tomadas hoje terão implicações de longo prazo para o futuro do país. Os dados do Afrobarómetro devem ser interpretados como um sinal de alerta, exigindo ações imediatas e corajosas para reconstruir a confiança pública e reverter o declínio institucional. Ignorar esses sinais seria mais do que uma falha política – seria um ato de negligência histórica que comprometeria o potencial de uma nação cujo maior recurso é, e sempre será, o seu povo.