Considerando que o Governo do MpD, não obstante, os estudos de 2022 e 2024 indicarem que está conduzindo o país no caminho errado de 57% para 65% dos eleitores, respectivamente, o mais provável é que se opere uma alternância política na governação em 2026, nas eleições legislativas seguindo e completando as mudanças já operadas na mesma direção das presidenciais de 2021 e autárquicas de 2024, concluindo-se assim, mais um ciclo político-eleitoral.
O PAICV vai reunir os seus militantes no próximo dia 30/03/25 para a escolha de seu próximo líder que vai suceder o atual presidente, Rui Semedo. Quatro candidatos se posicionaram para essa disputa e caso os eleitores desses candidatos fossem todos os militantes e não militantes desse partido projeta-se os seguintes resultados:
1. Cabem aos militantes devidamente inscritos fazerem as escolhas e os seus critérios podem ou não coincidir com a preferência do eleitorado mais amplo do país.
2. As disputas intra-partidárias podem gerar querelas entre os companheiros de partido mas pouco ou nada importam para os cidadãos não militantes ou não simpatizantes do partido em disputa.
3. O período eleitoral deveria ser momento de propositura e de debates entre plataformas alternativas e não de ataques pessoais, alguns deles, pouco ortodoxos.
4. Considerando que se está em democracia, as disputas entre e intra-partidárias devem ser estimuladas, na minha opinião, e não dramatizadas como se fossem fatores de destruição ou aniquilação da instituição ou da democracia.
5. O partido da estrela negra já experimentou outras situações de disputa e seguiu o seu rumo, ganhando e perdendo eleições como é a dinâmica normal de qualquer organização política em processos competitivos democráticos.
6. O contexto da próxima disputa partidária está estimulado pelos excelentes resultados eleitorais alcançados nas últimas eleições presidenciais de 2021 e nas recentes eleições municipais de 2024 que catapultaram os tambarinas para o comando de 15 das 22 Câmaras Municipais, provocando uma transição autárquica de uma hegemonia mpdista para paicvista.
7. Acresce-se ao fato do desempenho do Governo do MpD, neste momento, estar sendo muito mal avaliado pelos eleitores e a confiança no Primeiro-Ministro ter atingido os níveis mais baixos de toda a série histórica de levantamentos do afrobarometer, em 2024.
8. Desde 2022, os dados do afrobarometer já projetam a vitória dos tambarinas sobre os ventoinhas caso as eleições legislativas ocorressem naquele ano. Em 2024, os resultados eleitorais das eleições municipais que ditaram a vitória do parido dos camaradas apenas confirmou o que já estava enunciado dois anos antes.
Considerando que o Governo do MpD, não obstante, os estudos de 2022 e 2024 indicarem que está conduzindo o país no caminho errado de 57% para 65% dos eleitores, respectivamente, o mais provável é que se opere uma alternância política na governação em 2026, nas eleições legislativas seguindo e completando as mudanças já operadas na mesma direção das presidenciais de 2021 e autárquicas de 2024, concluindo-se assim, mais um ciclo político-eleitoral.
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