José Luiz Tavares propõe criação de um prémio e duma estátua em homenagem a Arménio Vieira

O poeta cabo-verdiano José Luiz Tavares propôs hoje a criação de um prémio e de uma estátua em homenagem ao escritor Arménio Vieira, o primeiro Prémio Camões de Cabo Verde.

Escolha do novo ministro da cultura, se não é surpreendente, é pelo menos inesperada

O anterior ministro que só tinha olho e boca para as suas bazófias, dizendo que «morabeza» era maior festival literário da áfrica de língua portuguesa, como se fosse isso o que mais importa, importando de Portugal um modelo sugador dos parcos recursos nacionais, sobretudo nefasto à ecologia literária cabo-verdiana, mas nunca olhou para o trabalho que se faz Moçambique, quer ao nível do investimento na literatura, quer ao nível dos jurados dos prémios relevantes da lusofonia. Alguém achará que é por acaso que os dois prémios Camões atribuídos a escritores cabo-verdianos...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Quarta Parte

De tudo o que vem dito pode-se, pois, concluir que tem sido de grande importância e insofismável relevância a domesticação pelos escritores caboverdianos das muitas formas literárias do português, quer nas suas feições do chamado português literário caboverdiano utilizado pela generalidade dos ficcionistas islenhos; quer no seu coloquial desassombro crítico e satírico, nas suas iconoclastas mitografias e desconstruções dos ícones da herdada mitologia greco-latina, com Arménio Vieira, ainda que com (quase) integral e irrestrita manutenção e cabal utilização do padrão...

Algumas reflexões a propósito do livro de João Paulo Tavares de Oliveira intitulado A UTOPIA NO ROMANCE BIOGRAFIA DO LÍNGUA, DE MÁRIO LÚCIO SOUSA* - 1ª Parte

Atingida a idade pós-colonial, muitos literatos caboverdianos continuaram a disseminar a sua escrita por várias áreas culturais, chegando tais desígnios e desideratos até às gerações literárias reveladas nos anos setenta, oitenta e noventa do século XX e na primeira e segunda décadas do século XXI, destacando-se de entre os seus integrantes os nomes de Onésimo Silveira (politólogo, autarca e ensaísta, neste caso exclusivamente por causa do livro A Democracia em Cabo Verde e outros textos avulsamente publicados), David Hopffer Almada (jurisconsulto, poeta, ficcionista,...

Uma abordagem crítica do romance A ÚLTIMA LUA DE HOMEM GRANDE, de Mário Lúcio Sousa - Parte II

...Cabo Verde tem sido quase que uma injusta vítima dos controversos critérios de atribuição do Prémio Camões, pois que somente muito tardiamente (em 2009) a literatura caboverdiana foi contemplada com esse mesmo prémio, tendo até agora sido agraciados o poeta e romancista Arménio Vieira e o romancista Germano Almeida. Entrementes, foram sucessivamente preteridos os grandes escritores caboverdianos que foram e continuam a ser, apesar de já falecidos, o poeta, romancista, contista, cronista e ensaísta claridoso Manuel Lopes, o contista, romancista, ensaísta e cronista neo-claridoso...

Bouquet de flores para Arménio Vieira, dito Conde, rei à nossa maneira

Não tendo nada de novo a oferecer-lhe, republico hoje, data em que Arménio Vieira celebra oitenta anos de vida, o texto de saudação pela atribuição do Prémio Camões em maio de 2009. 

José Luiz Tavares entre os semi-finalistas do prémio Oceanos de Literatura

O livro "Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio", da autoria de José Luiz Tavares, foi selecionado, entre cerca de 1900 obras, como um dos semi-finalistas do prémio Oceanos de literatura.