O antigo director-geral do Ambiente, Moisés Borges, declarou hoje que “não houve desvio” de dinheiro de nenhum projecto do Fundo do Ambiente, afirmando que todos os projectos cumpriam todos os trâmites dentro da legalidade.
Com um emocionado discurso, José dos Reis, o novo presidente da Câmara Municipal de Tarrafal da Santiago, empossado esta segunda-feira, 16, garantiu "um trabalho sério e transparente" para poder transformar Tarrafal no maior celeiro de produção agro-pecuária de Santiago, ter um programa de desenvolvimento integrado e equilibrado das localidades, modernizar o sector das pescas, investir na industrialização, proporcionar a criação de emprego e alavancar o turismo para dinamizar a vida económica desse município.
O antigo diretor-geral do Ambiente, Moisés Borges, que o Ministério Público pretende acusar na investigação à gestão do Fundo do Ambiente, negou esta quinta-feira, 15, qualquer favorecimento a autarquias do PAICV e “discriminação” das lideradas pelo MpD, argumentando que dos mil milhões de escudos (nove milhões de euros) do Fundo do Ambiente movimentados entre 2012 e 2015, 400 milhões de escudos (3,6 milhões de euros) “foram para municípios do MpD”.
Os Magistrados do Ministério do Ministério Público garantiram esta segunda-feira, 5, estarem firmes no exercício das suas funções, após terem constatado uma “tentativa de achincalhamento público” por causa da decisão sobre a gestão do Fundo do Ambiente.
A Procuradoria Geral da República (PGR) decidiu pelo arquivamento do processo “Fundo do Ambiente”. A montanha, parafraseando o vulgo, pariu um rato. Um ratinho! E com este parto, o MpD viu afundar-se a sua única tábua de salvação, a última arma que ainda lhe restava para se defender dos ataques do PAICV face aos sucessivos e escandalosos sinais de corrupção desses seus quase 5 anos de mandato.
A Procuradoria Geral da Repúplica decidiu arquivar o polémico processo relacionado com a gestão do Fundo do Ambiente, por "insuficiência de provas".
O antigo ministro do Ambiente, Antero Veiga, disse hoje à Inforpress que está “tranquilo” e que confia na “isenção e competência” do poder judicial para “esclarecer tudo e fazer justiça” a respeito dos “ruídos” à volta da gestão do Fundo do Ambiente.