No rescaldo da luta titânica do cidadão e advogado Amadeu Oliveira contra a não-justiça em Cabo Verde, não podíamos nos manter em silêncio, sendo também nós vítimas num passado de triste memória (1996, no reinado do MpD) de diabólicos desmandos fabricados e cozinhados dentro do nosso sistema político-judicial.
Não raras vezes somos confrontados no Parlamento Cabo-verdiano e noutros espaços de interação política com uma narrativa esquizofrénica construída pelo MPD em como os municípios liderados pelos autarcas daquele partido foram “sufocados” pelo Governo do PAICV liderado superiormente pelo então Primeiro-Ministro Dr. José Maria Neves.
A um ano das eleições autárquicas, a disputa pela cadeira presidencial em São Domingos já aguça apetites e desperta interesses. Tanto no PAICV quanto no MpD, a luta de bastidores está em polvorosa, obrigando os partidos a adiarem a escolha final para o início do ano.
Cabo Verde vai levar uma delegação de 37 atletas em representação das modalidades de atletismo, taekwondo, voleibol indoor masculino, karaté, boxe e xadrez para os Jogos Africanos de Rabat (Marrocos), que se realizam de 19 a 31 do corrente.
Líder da bancada do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) em São Lourenço dos Órgãos, José Correia, pede a renúncia do edil local, Carlos Vasconcelos, afirmando que o mesmo é o “principal responsável” pelo “caos” que se instalou no município.
Que Cabo Verde seja um Estado democrático, disso não há dúvida. Todavia, já o mesmo não se poderá dizer quando a questão é saber se Cabo Verde é um Estado de direito. Eis a razão!
As águas continuam divididas no seio da Ordem dos Arquitectos de Cabo Verde (OAC). A Procuradoria da Comarca da Praia acaba de ser chamada para assegurar o normal funcionamento da ordem. É que no passado 31 de Outubro a OAC decidiu em Assembleia Geral Estradordinária, presidida pelo arquitecto Fredrico Hopffer Almada, anular as eleições realizadas no dia 29 de Outubro e nomear uma Comissão Executiva para gerir a ordem até novas eleições, mas esta decisão não tem sido respeitada pelos actuais dirigentes da ordem.