Um pequeno apanhado de algumas realidades lusíadas em África. Todos falam, todos querem...mas fica o mas suspendido ou em suspenso? A propósito do apoio dado pelos países da CPLP, que de facto funciona como um clube privado, à Guiné Equatorial e a detenção do vice-presidente do país, no passado fim-de-semana, às portas do Brasil, Teodoro Obiang Mangue, carregado com malas de dinheiro e joias milionárias.
A propósito do desaparecimento físico de Manoel de Oliveira, Inês de Medeiros[1] disse: "além da sua obra devemos recordar a pessoa que era, a sua luta intransigente pela liberdade criativa."
Camaradas, eu jurei a mim mesmo, nunca ninguém me mobilizou, trabalhar para o meu povo, eu jurei a mim mesmo, que tenho que dar a minha vida, toda a minha energia, toda a minha coragem, toda a capacidade que posso ter como Homem, até ao dia em que morrer, ao serviço do meu povo, na Guiné e Cabo Verde. Ao serviço da causa da humanidade, para dar a minha contribuição, na medida do possível, para a vida do Homem se tornar melhor no mundo. Este é o meu trabalho.
«Isto é "Assassinato" causado por um contrato, mal feito, por um governo de "Garotos," sem precedente na História do nosso País e por um Presidente da República, que diz que é próximo do povo, mas quando o povo precisa dele remete-se ao silêncio, assumindo mais o seu lado intelectual, escrevendo e lançando livros, e é mais do que evidente que desta feita a culpa não pode morrer Solteira... Perdeu se uma Vida!»
Os factos falam por si. Hoje o crioulo[1] subsiste, para além das comunidades do Oriente, a par da sua decadência linguística e seu esvaziamento sociocultural, com enorme vitalidade e um futuro[2] garantidíssimo em Cabo Verde e na Guiné-Bissau.